Wednesday, November 11, 2020

Entrevista onírica a Carlos Queirós por causa do Taremi

 

Uma fantástica junção de acontecimentos da vida real deu origem a este belo pedaço de narrativa subconsciente. Muito interessante…

 

Como depreendi que Carlos Queirós seria um exímio conhecedor do Futebol Iraniano, resolvi abordá-lo para uma entrevista ou uma conversa informal.

 

Tratando-se de uma pessoa sem filtros, a conversa seria animada. Jamais pensei que o teor da conversa fosse outro mas já lá vamos.

 

Quando tu entrevistas o antigo selecionador do irão para falar de um jogador e ele acaba a falar de outro que por acaso também joga na primeira liga. Tu simplesmente ficas de boca aberta.

 

Selecionador nacional que se preze tem de ir mesmo a todo o lado observar jogadores. Mesmo num país enorme como é o caso do Irão. Foi dessas viagens ao irão profundo, digamos assim, que Carlos Queirós me começou por falar, para meu desconcerto. É que eu queria que ele me falasse da sua experiência em ter sido treinador do Taremi.

 

Com o barulho de uma festa ou de qualquer evento desse género lá fora, encontrava-me com Carlos Queirós numa sala para executar a entrevista mais tranquilamente. O meu interlocutor, para meu espanto, começou por narrar uma atribulada viagem aos confins do irão para observar jogadores ou algo assim. Falou-me numa localidade em concreto para onde tinha viajado. Eu reconheci o nome mas deixei-o continuar. Queria ver onde tudo aquilo ia parar. Parecia um roteiro de viagens. Faltava dizer o que comeu e o que bebeu nessa sua viagem e se as pessoas eram hospitaleiras por lá.  Também vir de tão longe para ali para depois não ser bem tratado era obra.

 

E ele continuava a falar de clima e a não falar do Taremi.

 

E então o que foi Carlos queirós fazer para a cidade de Zanjan???!!! Observar um jogador, claro está. Como disse atrás, selecionador que se preze tem de ir a todo o lado observar jogadores. Só que, na vida real, Queirós nem precisaria de andar muito para observar esse jogador. Bastava marcar viagem para os Açores. Também a equipa que ele representava antes residia na capital do Irão e não na cidade onde nasceu.

 

E eu na minha: mas o que tem a ver o Jogador Número Setenta do Santa Clara com o Taremi??? É estranho porque, antes de esse jogador vir para cá jogar…ninguém o conhecia. Já o Taremi é uma referência. Mas estava a falar com Carlos Queirós. Coisas estranhas podiam vir dali.

 

E continuava ele a falar da sua viagem e dos quilómetros que tinha de percorrer…Alguém o chamou da rua para se vir juntar a quem lá estava. Eu fiquei sem saber o que procurava.

 

Ainda fiquei ali á espera mas acabei também por sair para o local onde estava aquela gente toda a conviver.

 

Na vida real, Carlos Queirós é agora o selecionador da Colômbia. Justamente ontem protagonizou um episódio caricato, mais um a juntar ao rol.

 

Quanto ao Jogador Número Setenta do Santa Clara (não sei como se escreve o nome dele) aqui eu aproveito o tempo de antena disponibilizado neste espaço que é por acaso o meu humilde blog para lhe desejar as rápidas melhoras, pois sofreu uma lesão.

 

Sobre a cidade onde ele nasceu e para onde Carlos Queirós viajou para o procurar, fui ao Google ver e faz lá um frio de rachar, devo dizer… Na verdade, não fica assim tão longe de Teerão. Assim um pouco mal comparado, é como estar em Lisboa e ir á Covilhã.

 

Se Queirós não levasse uma mantinha quente e umas pantufas confortáveis, estaria certamente uma hora a descrever o frio que la sentiu.

 

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