E se Stephen King por breves instantes se transformasse em …robin Cook?
Aconteceu neste pequeno conto. Por momentos estava a viver alguma cena de um livro de robin Cook ou de Michael palmer. Não. Era só Stephen King com uma incursão pelos hospitais e pelas questões éticas da eutanásia.
Antes de ler este conto, pensei que ele se referia a algum quarto assombrado. Afinal é outra história completamente diferente.
A mãe do John tem um cancro terminal. Encontra-se internada no hospital e sofreu uma operação neurológica para inibir a capacidade de sentir dor. As dores provocadas pelo cancro que lhe corrói as entranhas são muito fortes, daí essa intervenção cirúrgica.
Esta operação tem contratempos. Ao inibir a atividade nervosa, também provoca paralisia nos doentes. É assim que se encontra a mãe de John no seu quarto de hospital.
Ao passar por casa da mãe, John descobre no seu armário de medicamentos um frasco de aspirinas. Estando a mãe tão debilitada pelo cancro, ele tem a ideia de lhe acabar airosamente com o sofrimento ministrando-lhe pouco a pouco esse vulgar analgésico.
John desloca-se ao hospital. Ele refugiou-se na bebida á medida que a doença se ia apoderando da mãe. Levava sempre o frasco das aspirinas e dava sempre uma á mãe. No estado em que se encontrava, este analgésico acabaria por ser fatal.
Enchendo-se de coragem, John começou a aumentar a dose de aspirinas que dava à sua mãe. Sabia que ela iria morrer sem sofrimento.
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