Tuesday, May 21, 2013

Festival Eurovisão 2013

Nem Bonnie Tyler, nem Cezar. A grande vencedora do Festival Eurovisão deste ano é esta. Apesar de não ser uma das minhas favoritas (naturalmente queria que ganhasse a Bonnie Tyler) esta vitoria está bem atribuída.



Podia ter ganho a Finlândia e isso eu não queria. Nutro pela representante finlandesa a mesma raiva que nutro pela Madonna. Certamente ela ficaria muito contente por ler isto. Digamos que é alguém que se arma muito. Ficou num merecido vigésimo quarto lugar.



Ficou em vigésimo lugar a música que para mim era a mais bonita do Festival. Era a canção da Estónia. Talvez o mal desta canção tenha sido o facto de não ter sido cantada em Inglês. Era excelente!



Cantar numa língua perceptível a todos fez a diferença ente a Estónia e a Rússia que levava uma música quase do mesmo calibre. Ficou merecidamente em quinto lugar.



Falo agora da Alemanha. Tal como fez o Reino Unido ao apresentar a conhecidíssima e aclamada Bonnie Tyler, também a Alemanha apresentou uma banda que também já galgou fronteiras. Não é isso que está em causa. O que se passa aqui é que este grupo é especialista em converter baladas que todos nós conhecemos para Disco. Não fazem nada de raiz e aqui aconteceu. Inspiraram-se e muito em Loreen a pensar que iam a algum lado. Ficaram-se pelo vigésimo primeiro lugar, que foi por causa das coisas. Para a nossa comentadora que meteu água, digo só que esta banda tem muitos sucessos Disco mas que a música “Rythm Of The Night” não é um deles. Essa música era cantada por Corona. Para passar isto à prática, apresento aqui a música que os Cascada levaram ao Festival Eurovisão e algumas das músicas que toda a gente conhece e que eles fizeram as suas versões. Os alemães sempre na frente!











As músicas em que eu apostava para vencerem desfilaram uma a seguir à outra. A Roménia ficou em décimo terceiro lugar e Bonnie Tyler ficou num imerecido décimo nono lugar. É estanho mas isto acontece ano após ano. O Reino Unido quase sempre leva cantores que nada têm a provar e ficam sempre lá para trás. E este ano não havia na final canções de países da Antiga Jugoslávia. Mesmo os países de Leste agora votam nos nórdicos. Mesmo na senda da música da actualidade, surgem jovens do Norte da Europa. É algo novo e isso viu-se até mais no ano passado do que este ano.





A seguir à lendária Bonnie Tyler actuou o bem verdinho representante da casa que começou logo a fraquejar aos primeiros aplausos que a plateia esboçou. Isso valeu-lhe ficar mal classificado. Se ele tem participado nas semifinais, não teria sido traído assim pelos nervos.



Depois de todas as canções terem desfilado, começaram as votações e cedo se percebeu que a luta entre a Dinamarca e o Azerbaijão ia ser árdua. Bem, primeiro ainda apanhei um susto porque vi muitos países a dar altas pontuações àquela que eu chamava “música da tasca” que era a música da Grécia que é extremamente parecida com uma que temos cá no burgo. Pelo menos a ideia é a mesma. Ora reparem!





Quando ainda faltavam cinco países para votar, a nossa comentadora julgou que, uma vez que estava encontrada a vencedora, já não era necessário os cinco países que faltavam votarem, imagine-se! Quer-se dizer: no ano em que nós organizarmos o Festival (aí para 2100) se uma canção for com um avanço considerável para a segunda classificada, acabam as votações e vamos todos à nossa vidinha, que amanhã é dia de praia. As pontuações que faltavam podiam não mexer com o primeiro lugar…mas podiam mexer com o último. Ninguém gosta de ficar nessa posição e este ano quem a ocupou foi a Irlanda. Sinceramente não percebi. Havia lá músicas piores e já falei aqui de uma que também, diga-se de passagem, não andou muito longe dos últimos lugares.



Ah, sabem quem ficou em penúltimo, já agora? Foi a Espanha. Pois é, sem nós, os Espanhóis não são nada na Eurovisão. Se, aos oito pontos com que ficaram fossem juntados os doze que eram garantidos que lhes daríamos se estivéssemos a participar, já chegava e bastava para ultrapassar a Finlândia, para tirar a mania àquela criatura que pensa que é muito boa. Quando eu oiço portugueses a queixarem-se que os países de Leste votam uns nos outros, que os países nórdicos votam uns nos outros e por aí fora, não deixo de me rir. São sempre os belos doze pontos atribuídos a nuestros hermanos.



E foi assim o festival Eurovisão deste ano. Para o ano estaremos na Dinamarca, e não no Azerbaijão, apesar da azia do seu Presidente que quer agora que os votos sejam recontados.






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