Wednesday, May 08, 2013

“Chegou A Tua Hora” (impressões pessoais)



Este é um verdadeiro romance policial. Enquanto que o criminoso atacava em força, as autoridades competentes para protegerem a sociedade daquele e de outros criminosos envolviam-se ambas em jogos amorosos.

Ao ler esta obra escrita pela norte-americana Karen Rose, fica-se com uma péssima impressão das autoridades competentes do sistema de segurança e do sistema social dos Estados Unidos. Basicamente, o que eu percebo e a conclusão que tiro daqui é que foi possível aquele jovem moldar a sua personalidade, alimentar os seus traumas e adquirir conhecimentos pouco convencionais para uma vida ordeira em sociedade porque, pura e simplesmente, o Estado falhou.

Como o Estado não dá resposta a situações familiares de risco que podem causar danos aos jovens, todos os dias monstros como este atormentam as ruas e os lares norte-americanos. Muito bem!

Os jovens são retirados das suas famílias disfuncionais, são colocados em locais onde por vezes os tratam ainda pior e, muitas das vezes, quando os jovens já são uns delinquentezinhos, vão para um local como este que é descrito na obra. Um local que mais parecia um ninho de víboras. Foi para ali que o vilão desta obra foi dar aulas tranquilamente e espalhar o terror pelas imediações.

Quanto ao desenlace desta história, desconfiei desde bem cedo daquele indivíduo. Penso que foi na altura que ele matou o psicólogo do centro de detenção juvenil. Depois há uma situação engraçada. Se a Polícia estava na escola para investigar toda a gente, por que carga de água é que justamente aquele indivíduo abandonou as instalações? A partir daí não houve mais dúvidas. Era uma questão agora de a Polícia o apanhar, o que era difícil.

Esta obra só não tem também nota máxima devido às imensas quebras com o romance que se estava a desenrolar ente os dois investigadores. Isso deixava-me a ansiar pela passagem da trama para o lado do assassino, que ali havia acção e passava-se mesmo alguma coisa. De resto, este livro consegue prender o leitor e foi também uma boa história.

Da agitação de Chicago, viajamos em termos literários até Angola. “Quantas Madrugadas Tem A Noite” é o nome da obra que já me encontro a ler.

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