Tuesday, February 01, 2011

O regresso de Simone e a festa na terra

Por onde começar a narrar esta disparatada aventura onírica?

Bem, tudo começou comigo só a fazer disparates durante o horário de expediente. Ficando sozinha durante a hora do almoço, pus-me a fazer disparates. Provavelmente queria ir para casa. Parece que lá havia festa mas já lá vamos.

Uma das coisas incríveis que ia fazendo era colocar papel higiénico a que eu me assoava no cesto do pão. Que nojo! Só mesmo em sonhos pode assomar à mente uma ideia como esta. Ainda bem que assim é.

Do armazém conseguia ver, por incrível que pareça, a animação que ia em minha casa onde a família almoçava animadamente. Não tardou nada que eu me juntasse também.

Era igualmente em minha casa que se encontrava uma das minhas vizinhas de cima que há anos que não vejo. Simone exibia uma bebé muito pequenina que mais parecia um Nenuco. Na verdade, durante a festa da minha terra em Agosto do ano passado, quem trazia a filha recém-nascida era a sua irmã Fátima e a bebé era bastante diferente.

Simone- que na realidade tem uma filha aí com uns doze anos- explicou-nos que a frágil recém-nascida nasceu em Oliveira de Azeméis e se chamava…Limão. Realmente a cabeça dela mais parecia um citrino mas isso não é nome que se ponha a um filho. Mesmo em sonhos…

De noite estoiravam foguetes no ar e o Céu iluminava-se com o fogo-de-artifício. A festa era mesmo rija.

Nos sonhos a noção de tempo não existe. Não há uma sequência temporal coerente. Sei apenas que esta parte foi a última. Um tal de Pedro Ribeiro levou-me a casa num final de tarde soalheiro. O seu veículo era cor de café com leite e inicialmente era um carro de brinquedo que se transformou.

Seguimos pelo lado de Vila Nova. Queria-lhe mostrar (não sei a que propósito) a casa das minhas vizinhas mas já avistava as cores esverdeadas das coberturas de minha casa.

Em casa o meu pai perguntava pela gata Teka que roía despreocupadamente um tubo de Protex em cima da cama da minha irmã.

Enfim…

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