Tuesday, February 01, 2011

Feijoa apresenta-se a tribunal

Eu adoro aquelas notícias insólitas que por vezes chegam ao meu conhecimento através dos animadores da M80.

Desta vez a história tinha como protagonista um gato que foi chamado para ser jurado num tribunal nos Estados Unidos. Agora com o caso da morte de Carlos Castro fiquei a saber que esses jurados são cidadãos comuns que decidem se um réu que está a ser julgado é culpado ou inocente.

A dona do gato ficou estupefacta com a sua convocatória para esse tal júri que não existe, segundo me parece, cá em Portugal. Já estava a ver um júri desses. Não faltavam os gritos de assassino e gatuno a irromperem pela sala de audiências. Por algum motivo não é aconselhável haver por aqui dessas modernices.

Como eu dizia antes de divagar, a dona do gato ficou boquiaberta com o chamamento do seu animal de estimação e apresentou vários recursos alegando naturalmente que o jurado, na sua condição de gato, não reunia naturalmente condições para desempenhar tão importante função.

Aqui em Portugal nunca se lembrariam de tal coisa- convocar um gato para comparece em tribunal. Aqui só para servir de testemunha. Se acaso queiram convocar um gato como testemunha, a gata Feijoa está disponível. Ela tem sempre algo a dizer. Acreditem!

Falando a sério, sempre que estão duas ou mais pessoas a conversar e a gata Feijoa se encontra presente, tem sempre de miar alto e bom som como quem se quer a todo o custo fazer ouvir. O chato é intrometer-se de forma mal-educada nas conversas e não obedecer. Se a mandam calar ainda faz pior. É esse o inconveniente. Um dia destes prometo filmar a cena e colocar no YouTube para depois colocar o codigozinho do vídeo aqui mesmo. É um espectáculo!

Já estava a ver como seria uma sessão de julgamento em tribunal em que acusação e defesa esgrimissem de forma acesa os seus argumentos. Feijoa iria certamente dar a sua opinião a todo o custo. O juiz teria de bater fortemente com o martelo ou lá o que é aquilo em cima da mesa e decretar ordem na sala. Como a Feijoa não obedecia, a sala teria de ser evacuada. Para que a Feijoa se acalmasse, o juiz teria de proferir a chave mágica que é “eu moio-te”. Feijoa saltaria para o seu colo a ronronar ruidosamente e a enroscar-se no doutor juiz. Se ela antes tivesse estado ao borralho havia de ser lindo!

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