Tuesday, February 01, 2011

Enquanto eu fui ali abaixo

Vocês não fazem ideia do quanto me irrito se acaso me trocam as coisas completamente dos lugares onde as deixei. Se um dia me quiserem ver mesmo má a ponto de espumar de raiva, experimentem fazer uma coisa dessas. Uma coisa é certa: eu não me responsabilizo pela integridade física e psicológica de ninguém que me ouse desafiar mexendo-me nas coisas. Odeio profundamente que me façam isso. Fico mesmo doente.

Estava eu a trabalhar num computador na ACAPO da parte da manhã e resolvi ausentar-me por breves instantes para o Dolce Vita onde fui comprar uma prenda para a minha irmã. Até nem demorei muito. Foi por isso que me admirei.

A minha intenção era deixar ali os textos, fazer um pequeno treino de bicicleta e depois coloca-los todos online.

Quando ia para trocar de roupa para fazer um pequeno treino deparo com o salão todo virado do avesso. Imediatamente me subiram os calores. Tinham mudado o computador para o fundo do salão e a bicicleta já não estava visível no meio da confusão.

O computador ali até estava bem. Era da maneira que não me distraía com as pessoas que estão a trabalhar nos tapetes só que não havia acesso á Internet naquele sítio para eu colocar os textos online. E os textos que estavam tão bons! Tinha de os fazer de novo? Depois não ficariam certamente tão bons, além de ser uma carga de trabalhos.

Ainda deu para treinar uma meia hora sempre com os nervos à flor da pele. O facto de não poder colocar aqueles textos no blog atormentava-me.

Fui moer o espírito ao animador e perguntei-lhe por que não me avisavam que iam mudar as coisas. Eu poderia ter publicado os textos antes de sair. Manifestei o meu desagrado por não poder colocar os textos no blog e eles estarem tão bons, principalmente a crónica do jogo.

A solução foi voltar a colocar o computador onde ele estava para que eu pudesse tratar dos textos. A ACAPO fechava às sete horas e lá tive eu de correr para terminar os meus trabalhos a tempo. Consegui mesmo em cima da hora. Suspirei de alívio. Já não havia necessidade de os estar a fazer de novo como eu temi.

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