Tuesday, February 01, 2011

Em apenas duas horas de sono

Acordei cerca das quatro e meia da madrugada com o barulho que algumas pessoas vindas da noite faziam na rua. Nessa altura ainda nada havia para registar em termos de sonhos mas tudo mudou.

Sonhei que me encontrava num quarto desconhecido onde não conseguia dormir porque o filho da minha senhoria vagueava de um lado para o outro e ainda por cima ouvia televisão em altos berros.

Para piorar mais as coisas, ouvi o meu telemóvel tocar a horas incomportáveis da madrugada. Era a minha irmã. O que teria acontecido? Com ar assustado tentei ligar de volta mas o telefone dava sinal de interrompido.

O sonho ganhou outro rumo. Encontrava-me em casa, naquele que agora é o quarto da minha irmã. Estava algum frio e eu encontrava-me cansada. Nem me apetecia ver o jogo do Porto que dava na televisão. Ainda por cima o Porto apresentava uma equipa de jovens portugueses que eu não conhecia. Seria uma oportunidade de os ver.

A minha casa estava apetrechada de gatos pretos e brancos iguais à Teka. Eram imensos e não se sabia de onde vinham. Uma recriação onírica da ninhada original da Teka da qual faziam parte igualmente os gatos pretos e brancos Juju e Konguito. Sem querer eu trelhei um no portão da rua. O gatinho rebolava de aflição no chão. Eu estava triste porque foi sem querer mas parece que o pequeno animal recuperou e era um dos que depois andava na estrada ao anoitecer.

Estava desesperada porque os gatos me fugiam constantemente. Tinha de mandar parar o trânsito para os apanhar e para eles não serem atropelados. Entretanto estava zangada com a minha vizinha porque ela ameaçava envenenar os gatos porque já eram muitos.

Em apenas duas horas tivemos uma mão cheia de emoções oníricas. Nem sempre longas horas de sono são sinónimo de muitos sonhos de realce. Em apenas duas horas conseguimos sonhos igualmente emocionantes.

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