Tuesday, February 05, 2008

Quem mandou puxar o lustro ao passeio?


Como ontem começou a chover muito e eu não trazia guarda-chuva, tive de adiar a matrícula logo para o último dia. È sempre assim.

Pedia para sair uma hora mais cedo e lá meti pés ao caminho. De referir que eram cerca de onze da manhã e ainda não estava a chover.

E lá ia eu a percorrer um caminho que costumo fazer de noite sem incidentes. É bom que se saliente isto! Tanta vez que por ali passei de noite e nada aconteceu. De dia é o que passo a contar. É incrível!

Ia eu a passar perto da Praça da República, num local onde há um desnível no passeio por causa das raízes de umas árvores que lá há. Com a chuva que tem caído nestes últimos dias até parece que foi puxado o lustro ao passeio. Aquilo escorregava mesmo.

Ia a andar tão bem quando de repente dei por mim a deslizar pelo chão fora. Fui cair quase junto aos pés de umas raparigas que iam a passar e que me perguntaram com ar preocupado se me tinha magoado. Ainda grogue e sem saber o que aconteceu respondi que não e segui o meu caminho.

Consta que acordei a rir nesse dia, mas não me lembro por que foi. Não estava frio de manhã, apenas um vento forte dava a entender que a chuva ainda não se tinha ido embora. Previa-se mais um dia feiinho!

Depois de me ir matricular, fui a pé para a cantina. Por pouco que não apanhei o medonho temporal que se abateu sobre Coimbra quando eu estava a almoçar. Era chuva, vento forte, relâmpagos bem luminosos e trovões que quase faziam estremecer tudo e mais alguma coisa. Com medo, as crianças que costumam comer na cantina gritavam como se o Mundo estivesse para acabar.

Tenho aqui nas minhas notas- que agora leio quase um ano depois- que ia um gajo muito bom no autocarro à minha frente. Só que não me consigo lembrar de como era ele para o descrever. Devia ter feito aqui uma descrição.

Cheguei à Piscina e prestei novamente atenção à actualidade, principalmente à desportiva. È incrível como Pinto da Costa todos os dias é anunciado como arguido de um processo diferente. Desta vez está a ser investigada uma alegada fraude num jogo entre o Beira-Mar e o Porto. Não sei em que época foi isso. Terá sido ainda aquele jogo em que o antigo guarda-redes dos aveirenses Acácio alegou naquele mítico programa da SIC “Os Donos da Bola” ter transportado uma mala com dinheiro oferecido pelos portistas? Ah! Agora lembrei-me que esse dinheiro era para dar aos jogadores do Beira-Mar caso eles vencessem o Benfica. Esse é, portanto, outro jogo mais recente.

Parece que tenho de vir trabalhar munida de uma calculadora para não me enganar a fazer contas. Já se sabe que a Matemática é o meu ponto fraco. Quando há muita gente a entrar com senhas, e sem dinheiro trocado, eu meto sempre água. Segunda-feira hei-de trazer a minha calculadora para não prejudicar ninguém.

Estamos a atravessar uma época de Carnaval que pouco ou nada me diz. Só vejo que é Carnaval por ver os desfiles das crianças das várias escolas que saem à rua. Vestidas a rigor, as crianças assumem uma outra identidade de um personagem dos desenhos animados que admiram. Vão felizes a cantar pela rua. Quando eu andava na escola primária também era assim. Lembro-me de num ano ir vestida de um empresário, executivo ou lá o que era aquilo. Envergava um fato azul e uma gravata. Só me consigo lembrar desse ano.

O treino não foi assim muito bem aproveitado devido ao mau tempo que se fez sentir em Coimbra da parte da tarde. Mesmo assim, consegui cronometrar as cinco voltas dadas à pista. O registo que eu tenho é de 15.23.28m. Continuo um espectáculo. Nada mais se fez além de alongamentos e alguma ginástica.

No Futebol, o Porto esmagou a Naval ao aplicar-lhes uma derrota por 4-0. Eu adormeci e não cheguei a saber ao certo como havia ficado o jogo. Parece que tive de perguntar.

Talvez tenha sonhado com um computador portátil que iria adquirir no dia seguinte. E se eu pensava que isso iria resolver o problema da falta de actualização do blog, enganei-me redondamente.

Situação do dia:
O motorista de uma instituição não deve ter ganho para o susto. Depois de ter transportado as crianças e a auxiliar à Piscina, o senhor seguiu o seu caminho normal. Foi quando, de um dos bancos traseiros, ouviu perguntar se ainda demorava muito a chegar à Piscina. Surpreendido, incrédulo e talvez assustado, o motorista não teve outro remédio senão voltar para trás e entregar o menino que adormeceu no caminho. Foi demais! Só queria ter visto a cara dele quando o miúdo lhe perguntou se faltava muito para chegar.

Bacorada do dia:
“Tenho uma Úrsula no estômago.” (Falta o Jorge Tadeu no fígado.)




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