Friday, February 22, 2008

Para que lado fica Ceira?


Sinceramente, às vezes tenho cada uma! Passo-me mesmo, pára-me o cérebro. Só pode. Sou mesmo naba!

Antes de contar mais uma das minhas gaffes históricas- com direito a tema principal do texto e tudo- resta dar uma explicação para ficarem a saber o quão imperdoável é este lapso.

Em 2004, estive seis meses a viver em Miranda do Corvo. Deslocava-me para lá de automotora, na maior parte das vezes. Apanhava o referido transporte em frente ao Estádio Cidade de Coimbra e o pequeno comboio vinha do lado de lá do rio Mondego.

Ceira era, salvo erro, a terceira paragem a contar de quem saía de Coimbra. Só que, se a distracção às vezes pagasse imposto, nem uns trocados tinha para o café.

Houve alguém naquela tarde que ligou para a Piscina a perguntar se a Escola Primária de Ceira estava ali a ter aulas. Vá lá! Eu disse que não e que não conhecia tal instituição. Ainda perguntei a uma colega minha (que por acaso é desses lados) se ela conhecia a referida escola. Ela disse que os alunos tinham Natação nas Piscinas da Solum. Foi então que a sapiente e pensadora cabeça colocou a hipótese de as aulas dos alunos de Ceira serem na Piscina da Pedrulha por ser mais perto. Pensei eu por momentos que Ceira ficasse ali perto. Provavelmente confundi com Eiras ou com Taveiro.

A minha colega fez o reparo e só assim é que eu raciocinei que Ceira fica, realmente, mais perto da Solum.

Sou demais!

A chuva iria ser uma constante. Logo que me deitei começou a chover para me embalar. Eu adoro que chova quando estou na cama. É uma sensação de aconchego, de bem-estar. Não sei.

Consta que foi uma noite repleta de sonhos de teor variado. Sonhei com o telemóvel, mas de um ano para o outro é impossível lembrar-me porque carga de água sonhei eu com isso.

Quando eu ia a sair de casa, estava a chover copiosamente. Tinha mesmo que ir. Nem que houvesse uma enxurrada. Eu queria lá saber!

A Piscina voltou a encerrar novamente. Nada se passou, portanto, para contar.

No autocarro havia um cheiro esquisito. Não se parecia com nada do que eu conhecia. Era mesmo esquisito. Provavelmente era o resultado de vários aromas misturados. Para além do cheiro a vários perfumes, naftalina, suor e mais alguma coisa, àquela hora as pessoas costumam levar sopa, frango e outras iguarias par o almoço.

Consta que andava o verdadeiro cúmulo da distracção. Para além do lapso que serve de tema principal a este texto, ainda coloquei uma senha no caixote do lixo sem levantar a tampa e coloquei qualquer coisa em cima de um cartão. Obviamente que depois não o achava e a confusão era muita.

Já sei, penso eu, porque é que e andava tão distraída: ia a pensar no jogo do Spartak de Moscovo e na hipótese de o Artem Dzuba ter jogado ou não. Essa é que foi.

O tempo continuava fusco. Não chovia. Se calhar a chuva estava a acumular-se para a hora da saída ou para quando eu quisesse treinar. Estava bem a ver.

O movimento esteve normal, houve muita gente a entrar já perto das cinco da tarde.

Voltou a ameaçar chover (ver foto) quando eu ia a sair. Tal não se concretizou. Ainda bem!

E não choveu durante o treino. Apenas caíram uns pingos. Nada que impedisse que o treino decorresse com normalidade. Apesar da ausência de cerca de uma semana, poucos foram os estragos. Estou na mesma e consegui fazer meia hora de corrida com duas acelerações de cinco minutos sem diminuir a distância percorrida. Foram dez voltas e quase meia. De referir que as primeiras três voltas foram feitas ainda com luz natural. Os dias começam a estar maiores e o frio começa também a ser menos.

Eu penso que o Sporting empatou com o Desportivo das Aves a zero. Adormeci e nem cheguei a saber como ficou o jogo.

Situação do dia:
Não ganhei para o susto quando ia a fechar a caixa registadora e o auscultador do telefone se pendurou. Fiquei mesmo aflita. Devo ter pensado que parti o auscultador ou que cortei o fio do telefone.

Bacorada do dia:
“Queria uma carteira...” (Uma chave)

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