Wednesday, February 06, 2008

Casa arrumada no regresso às aulas

No final de tarde do dia 21 de Fevereiro teve início mais um semestre do Curso de Holandês. O objectivo passa, obviamente, por estudar, trabalhar bastante, de modo a alcançar uma nota semelhante à do primeiro semestre. Recorde-se que consegui um 18.

Gostaria de trabalhar para um dia poder candidatar-me a qualquer curso que se possa tirar na Holanda. Visitar aquele país continua a ser importante para mim. Como nada se consegue sem sacrifício, quero dar continuidade ao trabalho que desempenhei no primeiro semestre e tentar as melhores notas que puder.

Começámos com uma unidade que trata de tudo o que precisamos saber sobre a habitação. Os tipos de habitação e as divisões da casa foram abordadas no arranque das aulas. Agora há que estudar.

Estava a dormir tão bem que nem ouvi o telemóvel a despertar. Só à terceira tentativa é que o consegui ouvir e levantar-me. Estava a sonhar com russos (provavelmente com o Artem Dzuba), com textos complicados para serem traduzidos e com ruas atulhadas de carros.

A banda sonora para essa manhã de quarta-feira (dia em que eu faço as coisas com mais calma) foi um CD com músicas mais antigas dos Bee Gees. Como o CD tinha poucas músicas e as poucas que tinha eram de curta duração, passei o CD três vezes antes de me aprontar para sair de casa.

Mal coloquei os pés na rua, logo via a azelhice de algumas pessoas. Um automóvel passou a passadeira em diagonal. Que espectáculo!

Em termos de condições climatéricas, o Sol brilhava e o Céu apresentava-se bastante azulinho. Eu nem me lembro se ainda cheguei a ir à Piscina da parte da manhã. Apenas tenho registo das incidências da parte da tarde.

Hilariantes continuam a ser as peripécias vividas nos autocarros amarelos, especialmente no 7. Após um movimento mais brusco do autocarro, o saco das compras de uma senhora virou-se e parte do seu conteúdo ficou espalhada pelo corredor.

Já à saída, a pasta azul e volumosa de uma estudante caiu com estrondo no passeio. Ela e as acompanhantes riam a bandeiras despregadas.

A minha tarde de trabalho decorreu dentro da normalidade. Apenas a registar uma situação algo curiosa: um senhor veio às instalações da Piscina perguntar por...uma casa mortuária.

Depois da aula, segui o mais depressa que pude para casa. Havia jogo grande a contar para a Liga dos Campeões. Não sei se os gatos me esperavam quando cheguei. Hoje não levava o saco das compras. Eles fogem a sete pés de mim sempre que ouvem as rodas do saco das compras a roçar no chão.

Porto e Chelsea empatavam a um golo quando comecei a acompanhar a partida. Foi com esse resultado aliás que se chegaria ao intervalo.

No regresso de José Mourinho ao Estádio do Dragão, o Porto marcou primeiro por Raul Meireles. Shevchenko acabaria por empatar o jogo alguns minutos depois.

Num jogo espectacular (nem outra coisa se poderia esperar de duas excelentes equipas) Mourinho esteve igual a si próprio. Não colocou um jogador em campo (já não me recordo quem) simplesmente por demorar a despir o fato de treino. Isto fez-me recordar um episódio também protagonizado pelo “Special One” enquanto treinador do Glorioso. Questionado sobre a mudança de planos de fazer entrar Sabry, Mourinho justificou-se com o tempo que o jogador egípcio demorou a...atar as botas. Cerca de oito minutos! A partir dessa altura, sempre que um atleta que treinava em Coimbra demorava a trocar de calçado, era logo chamado de Sabry pelos companheiros. No Benfica ou no Chelsea, a atitude de Mourinho é sempre a mesma.

A segunda parte continuo a ser espectacular. Apesar disso, o resultado não se alterou. O jogo terminou conforme chegou ao intervalo: empatado a uma bola.

Ameaçava chover. Por essa razão tive de ir apanhar a roupa à pressa antes que se molhasse.

Para adormecer voltei a colocar em andamento o mesmo CD que tinha da parte da manhã. Era a quarta vez que aquele CD tocava.

Situação do dia:
Toupeira dum raio! Basta estar algum tempo sem ir a um local para já extraviar no caminho. A entrada da Faculdade de Letras tem muitas portas, mas só uma é que abre. Então não é que eu teimei em me enfiar por uma das portas que não abria! Eu sou demais!

Bacorada do dia:
Repórter da RTP:
- “Petr Cech e Marek Cech quando nasceram ainda eram do mesmo país.”
Luís Freitas Lobo:
- “O Mundo do Futebol dá muita volta!” (Não foi, certamente, por causa do Futebol que a República Checa e a Eslováquia se desintegraram.)

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