Fruto da tensão política e de conflito que se desenrola naquele território, sonhei que tinha ido fazer uma viagem à antiga União soviética.
Quando regressei, tinha um monte de gente a perguntar-me com ávida curiosidade como eram as coisas por lá.
Comecei por contar que tinha ido à Moldávia e tivemos de parar numa espécie de área de serviço para trocar de roupa e comermos qualquer coisa.
Havia umas instalações hoteleiras muito antigas, ainda do tempo de Lenine, se calhar. No entanto, tudo estava limpo e asseado.
Ao nosso dispor estava roupa limpa, toalhas perfumadas e as pessoas eram muito prestáveis. Não queriam que nos faltasse nada e faziam de tudo para minorar os estragos do eventual pouco conforto que nós, ocidentais e habituados a tudo, pudéssemos ter.
Tinha ficado surpreendida com esta gente simples e hospitaleira que não tinha muito mas fez do pouco que tinham o suficiente para que nos sentíssemos em casa.
A viagem havia prosseguido para territórios mais cinzentos, desleixados e até destruídos.
Afinal de contas, é aí que a guerra ameaça eclodir.
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