Uma canção já de 2022 para o Festival Eurovisão talvez tenha incitado o meu subconsciente a urdir esta trama.
Havia um local público onde as pessoas deixavam ficar objetos dos quais se queriam livrar. Depois quem passava escolhia o que queria levar. Havia um pouco de tudo. Era uma espécie de rede social mas na rua. os objetos eram reais.
A representante portuguesa naquele ano no Festival eurovisão chamava-se simplesmente Ana isabel e tinha ficado num desprestigiante penúltimo lugar num festival ao qual eu não tinha assistido.
Passei pelo local onde se encontravam os objetos e vi uma bolsa com o logotipo do Festival eurovisão. Resolvi abrir e ver o que tinha dentro.
Havia um certificado dando conta da desonrosa participação da representante lusitana. Alguns pins e muitas canetas e autocolantes faziam também parte do espólio que se encontrava á disposição de todos.
Eu ia pensando: se fosse noutros tempos, eu tirava daqui estas canetas todas para a minha coleção. Hoje para nada me servem. Querem apostar como isto ficava logo vazio?
Estando ainda a bolsa intacta, era de prever que tinha sido ali colocada há bem pouco tempo. Eu seria das primeiras pessoas a pegar-lhe.
Passado um tempo, regressei ao local e peguei novamente na bolsa. Tal como previa, ela estava mais leve. Naturalmente as canetas haviam desaparecido. Dentro só havia o certificado dando conta da má prestação da cantora lusitana no Festival Eurovisão.
Acordei. Sabia perfeitamente o que despoletou este sonho. Uma simples música. Não sei se essa música venceu o festival local da Dinamarca ou Suécia mas o que eu sei é que é uma música muito bonita e que eu gosto bastante.
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