Tuesday, November 16, 2021

“Rato Picado” (impressões pessoais)

 

Sabem uma coisa? Já não se escrevem livros infantojuvenis como antigamente.

 

Hoje é preciso muito mais para cativar as crianças e jovens. Já não se contentam com as aventuras que nos atraíam. Nós, que brincávamos na rua. Com terra. Com areia. Com outras substâncias. Nós mexíamos nas coisas. Não era preciso virem livros para nos darem esses conhecimentos.

 

Ratos? Sou uma criatura do campo. Sempre os conheci desde tenra idade. Se por acaso algum se deixava apanhar, era logo pisado.

 

Hoje, estando as crianças e jovens mais protegidos, há que lhes incutir a sensação de nojo através da literatura. Mesmo que a intenção seja boa.

 

Se calhar este livro é bom para os amantes de fast food. Lendo esta obra logo pela fresquinha, perdem logo a vontade de comer hambúrgueres ao almoço.

 

Aliás, é  preciso ter  estômago para ler esta obra. Coitados dos jovens! Ficam traumatizados.

 

Um livro repleto de viscosas sensações. Cheiros não muito agradáveis e texturas pouco recomendáveis. De eriçar todos os sentidos.

 

Leia, se tiver estômago.

 

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