Este é já o segundo livro que o filho do conhecido traficante Pablo Escobar escreve sobre as memórias do pai.
Ele afastou-se da vida criminosa que o pai levava mas vive ainda o estigma de ser seu filho, por mais que tenha mudado de identidade e vivido uma vida completamente diferente.
Nesta obra, tal como na anterior, Juan Pablo Escobar conta alguns episódios elucidativos do mundo do narcotráfico. São episódios de violência, de mortes encomendadas, de crime organizado.
Juan Pablo Escobar é defensor da liberalização das drogas para que homens como o seu pai não acumulem avultadas fortunas com a alimentação do vício dos outros que frequentemente leva ao crime violento e á destruição. Se a droga fosse legal, o crime organizado não teria razão de existir.
Ele também conta que os traficantes como o seu pai, sempre com o máximo de lucro na mira, misturam toda a porcaria na droga para a fazerem render mais. Estão assim a matar aqueles que caíram no vício. Em contrapartida, enchem os bolsos de dinheiro. Dinheiro esse que dá poder mas, ao mesmo tempo, tira liberdade e segurança.
Juan Pablo Escobar deixa um apelo aos mais novos que acompanham com entusiasmo as séries inspiradas no seu pai. Estas séries transmitem que ser narcotraficante é uma vida boa mas está muito longe disso.
Alguns dos relatos verídicos presentes neste livro são impressionantes.
Fiquei a perceber como é que as máfias ligadas ao tráfico de droga operam.
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