Numa altura em que a condição da mulher no Médio oriente volta a estar na ordem do dia, leio alguns livros sobre este assunto.
Trago uma história de uma menina que nasceu em Inglaterra mas foi colocada num lar para crianças em risco. A mãe, anos mais tarde, resgatou-a para lhe infligir dos maus tratos mais terríveis que possam imaginar. Ela foi sempre obrigada a trabalhar como uma escrava, bem longe do conforto a que estava habituada.
Como se isso não bastasse, a mãe mandou-a para o Paquistão onde foi casada á força com um desconhecido. Quando engravidou, foi de novo enviada para Inglaterra. O objetivo era conseguir mais facilmente o visto para o pai da criança.
A mãe e o irmão mais velho continuavam a maltratá-la a ela e ao seu filho. Foi isso que a impulsionou a fugir de casa com a ajuda de outro paquistanês por quem se apaixonou. Esse sim, tratava-a carinhosamente e chegou mesmo a confrontar a sua família face aos maus tratos a que ia assistindo.
Este livro mostra que nem todos os cidadãos de países com fama de maltratar as mulheres são iguais. A família desta jovem era paquistanesa mas o homem por quem se apaixonou também era. Em todo o lado há pessoas boas e más. Por vezes generalizar é um erro.
Uma história de vida muito bonita. Não é um romance, é uma história real contada pela protagonista que acreditou sempre que tinha amor para dar ás pessoas certas e era correspondida.
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