Friday, August 13, 2021

“A Cega Que Via” (impressões pessoais)

 

Leio agora um pequeno livro mas muito especial.

 

A brasileira Cleuza Sarzedas traz-nos a história de uma menina que nasceu cega em finais do século dezanove.

 

Desde cedo a criança mostrou ter poderes de clarividência e de mediunidade, o que deixava a sua mãe apreensiva, visto ser uma católica devota.

 

Ao fim de algum tempo, e em virtude de um episódio específico, a mãe passou a acreditar também que existia mundo espiritual, um mundo capaz de ser visto com os olhos da alma.

 

A partir daí, passou a ajudar a filha e a lutar com ela contra os céticos e os que acusavam as duas mulheres de serem bruxas e imorais.

 

De certa forma, mãe e filha foram ligadas em outra vida e juntas reparam o que aconteceu nessa outra existência. Trata-se de um percurso de vida muito bonito feito por estas duas mulheres.

 

Mesmo quem não acredita em espíritos deve ler este livro pela história em si. É uma história de esperança, de superação e faz-nos acreditar que tudo nesta vida tem um propósito e uma razão de ser. Só assim se torna menos doloroso encarar as vicissitudes que são colocadas no nosso caminho.

 

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