Wednesday, June 19, 2013

“Vida Depois Da Vida” (impressões pessoais)




Eu tenho uma curiosidade voraz por todos os fenómenos estranhos alegadamente atribuídos ao funcionamento ainda pouco conhecido de todas as nossas faculdades cerebrais. Esta minha curiosidade deriva da premissa de que, aparentemente, o Ser Humano apenas trabalha com dez por cento da sua capacidade cerebral. E então os outros noventa por cento?

Muita coisa há ainda por descobrir sobre o funcionamento da mente humana e isso explicará fenómenos estranhos como as experiências de quase-morte aqui abordadas, os episódios de paralisia do sono, as experiências fora do corpo, as premonições que muitas pessoas têm mais apuradas do que outras e coisas desse género.

Como estes e outros fenómenos ainda não estão totalmente esclarecidos pela Ciência, há um grande aproveitamento religioso destes fenómenos. A meu ver, este fenómeno das experiências de quase-morte nada tem a ver com a religião ou com a espiritualidade, embora haja uma tentativa de arranjar explicação para elas.

O interesse por esta temática é relativamente recente e eu sou uma das pessoas que tenta ler tudo quanto encontra sobre ela. A minha opinião sobre este fenómeno? Penso que isso terá a ver com um estado de alerta que algures, nesses tais noventa por cento do nosso cérebro ainda não explorados, é emitido sempre que há um perigo que ameace a vida do Ser Humano.

Basta ler esta obra e encontrar gente que sofreu várias enfermidades e que relata mais ou menos os mesmos factos com umas escassas diferenças. Se isto fosse espiritual ou religioso, haveria mil e uma histórias diferentes.

Há quem pense que este fenómeno se dá pela administração de drogas ou por falência de oxigénio no cérebro mas encontramos aqui um relato de uma experiência deste tipo vivida por alguém que não perdeu a consciência e que nem sequer foi alvo de tratamentos. Apenas esteve com a vida ameaçada devido ao despiste do veículo que conduzia. E então? Foi ao ler este relato que a minha teoria fez sentido. Também li há anos numa enciclopédia na escola que os náufragos ou pessoas que estão na iminência de se afogarem, vêem a sua vida passar-lhes à frente.

Seja lá o que for que esteja na origem destas experiências únicas vivenciadas por muito poucos seres humanos, os seus relatos são sempre fascinantes, apesar de haver imensas semelhanças entre eles. A forma como cada um vivencia a sua experiência faz com que a sua leitura cative o leitor. Depois, é claro, já existe a enorme curiosidade em ler sobre estes assuntos que faz com que a leitura desta obra seja bastante aprazível.

Voltemos de novo aos livros que por cá se fazem. Como agora já se está a realizar a Taça das Confederações no Brasil, que tal lermos sobre o desporto-rei?

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