Monday, January 17, 2011

“Uma Aventura No Pulo do Lobo” (impressões pessoais)


Pois é, apesar de há muito ter passado dos trinta, ainda continuo a ler com grande entusiasmo estes livros que foram os principais responsáveis pelo meu actual gosto pela leitura.

Tinha prometido a mim própria, ainda eu andava a estudar, que quando trabalhasse e me fosse possível ganhar o meu próprio dinheiro coleccionaria todas estas obras.

Estou a cumprir essa promessa e é incrível como agora leio estas obras num ápice. Longe vão os tempos em que as adquiria na biblioteca do liceu de Anadia e me embrenhava a ler sem parar. Levavam-me cerca de uma ou duas semanas a ler. Hoje sou capaz de ler um livro destes numa noite se tiver tempo e paciência para tal.

Esta foi a ultima obra da colecção a ser editada e eu logo o comprei assim que a vi à venda. Comecei-o a ler aos poucos todas as noites. Comecei em Dezembro mas só hoje o concluí.

A acção passa-se no Alentejo, mais precisamente perto de Mértola e os heróis do costume buscam umas jóias escondidas há imenso tempo por uma habitante das redondezas que nutria uma paixão por um barão inglês que lhe ofereceu as jóias.

Um grupo de malfeitores acabados de sair de trás das grades procurava também o tesouro a qualquer custo e tentou ao máximo dificultar a vida ao grupo habitual de jovens que sempre resolve situações complicadas.

Para resolver este enigma havia que juntar quatro fotografias. Os nossos amigos não as chegaram a juntar todas mas a brilhante cabeça de Pedro conseguiu decifrar o local onde se encontrava escondido o saco com as jóias. O local estava alagado pela barragem do Alqueva, por isso houve que recorrer ao mergulho e ferramentas facultadas por Zé Pelicano que ajudou o grupo nesta aventura.

Adorei a descrição das paisagens e, tal como acontecia quando eu era uns quinze anos mais jovem, fiquei cheia de curiosidade por visitar Mértola e o seu museu.

A próxima obra a que eu me vou dedicar também faz parte da literatura nacional mas é algo mais clássico. Aliás, mais clássico do que isto não pode haver. Trata-se de uma segunda leitura desta obra, já que algures no meu percurso educativo tive de me debruçar sobre ela. Tal como aconteceu há tempos com “Os Lusíadas”, também irei ler pela segunda vez “A Castro” de António Ferreira.

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