Tuesday, January 18, 2011

A boleia do carro funerário, os gatos para venda, as aventuras do computador chanfrado e o livro sem parte das páginas

Isto passa-se, claro está, num domingo em que não fui a casa e, por conseguinte, estive a dormir até bem tarde. Nota-se pela quantidade de situações diferentes em sonhos que tenho a honra de começar a narrar neste preciso momento.

Tudo começa na praia onde juntamente com amigos e desconhecidos brincávamos disparatadamente. Não há mais pormenores a acrescentar deste sonho. Já do próximo…chegou mesmo a assustar-me.

Num final de tarde algo cinzento estávamos na rua junto ao muro gradeado da minha eira. Devia ser eu, o meu pai e o meu vizinho, não me lembro desse pormenor. Também devíamos estar a conversar. Foi então que reparámos que uma viatura funerária passava para baixo vinda de Vila Nova. Reparei que não trazia caixão e foi com algum espanto que vi parar o mesmo veículo cinzento junto ao caminho das Cavadas.

A porta do lado do condutor abriu-se e de lá de dentro, desajeitadamente, saiu a minha mãe que tropeçou no degrau da viatura e se estatelou no chão. Envergava uma saia azul escura, uma blusa branca e um casaco vermelho, tudo peças de vestuário que ela tem na realidade. Ela levantou-se de um salto do meio da estrada e ainda riu da queda e da estranha boleia que tinha apanhado em Vila Nova. Ressalve-se o pormenor de a minha mãe ter saído do lado do condutor. Devia ser um carro à inglesa, pelos vistos.

Passemos então a um sonho talvez mais disparatado do que este. Na vida real, numa padaria que se preze vende-se pão e bolos. Não se preparam sacos azuis-escuros com bonés, panamás e toda a espécie de brindes. Ainda por cima os produtos eram da Nike.

Mais estranho do que já se irem vender aqueles estranhos produtos foi quando me entregaram uma caixa com cinco gatos de diferentes cores e tamanhos. Seriam para vender na rua. A minha favorita era uma gata cinzenta e branca (repare-se que era da mesma cor do gato de António Pinho- aquele que alegadamente envenenaram). Curiosamente foi a única a não ser vendida. Uma amiga nossa de Vila Nova levou os outros quatro mas deixou essa. Eu queria ficar com ela mas não podia ser. Condicionalismos dos sonhos!

Seguimos então com a história do computador que eu agora puxando pela cabeça associo ao facto de o computador ser novo e não estar avariado. O meu novo computador simplesmente está apetrechado com o Windows 7 e eu ainda ando um pouco perdida. É enquanto eu não me habituo.

No sonho o computador apresentava umas letras e uns números brancos sob um fundo preto, o ecrã não se segurava direito, por vezes reiniciava sozinho, tal como às vezes o meu computador fixo costuma fazer e andava mesmo todo baralhado, não obedecendo ao que pedia. De facto quando fui para erguer o ecrã do meu computador portátil novo, ele estava unido com fita cola e também não abria completamente. Isto para não falar nas configurações muito à frente que apresenta. Primeiro que me habitue àquilo…estou mesmo velha!

Quando finalmente entrei na Internet, eis que deparo com desagradáveis bugs no Maxithlon. Essencialmente faltavam dados e na minha equipa havia atletas que eu não tinha contratado e todos estrangeiros. De referir que na realidade só tenho um atleta estrangeiro na minha equipa do Maxithlon: um sueco e foi porque não arranjei um fundista em condições para ali.

Como não me entendia ali, resolvi pegar num livro para ler a prensar que estaria a salvo de qualquer percalço. Enganei-me. O livro também era estranho e parecia que lhe faltavam páginas, pois a história não tinha nexo assim.

O melhor era mesmo acordar e acabar com toda esta trapalhada. Havia um livro realmente para concluir e tinha as páginas todas. Isso podia garantir.

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