Tuesday, January 11, 2011

“O Poder Das Premonições” (impressões pessoais)



Vagueando pela banca de livros em final de edição, achei este livro e não resisti a comprá-lo por achar o tema de extremo interesse para mim. Eu, que costumo apontar alguns sonhos e narrá-los, verificando por vezes com assombro que alguns se realizam, não resisti a ler esta obra assim que terminasse de ler a que ainda estava a ler. Ardia de curiosidade.

O médico norte-americano Larry Dossey nascido no Texas leva-nos numa viagem rumo ao conhecimento mais místico do nosso subconsciente, nomeadamente ao mundo das premonições.

Confesso que sou um pouco céptica em relação a fenómenos fora do normal mas em sonhos precognitivos acredito e até há experiências passadas comigo que facilmente se comprovam através da leitura deste blog. Mais adiante neste texto, para vos poupar trabalho, irei trazer aqui os textos em que isso ocorreu.

Esta obra começa praticamente com um episódio impressionante com um sonho de uma mãe americana. O sonho é arrepiante pela precisão ao pormenor que demonstra. A mãe teve um pesadelo em que um enorme candeeiro caía sobre o berço do seu filho que dormia no quarto ao lado. O relógio na cómoda marcava uma hora exacta e o sonho decorria sob condições atmosféricas hostis. Alarmada com o pesadelo, a mãe foi buscar o filho para junto de si e do marido. À hora que o sonho indicava, nem mais, nem menos minuto, ouve-se um estrondo. O candeeiro acabava de cair sobre o berço vazio. Se o bebé ali estivesse, teria morrido esmagado pelo enorme candeeiro. Lá fora havia-se formado um valente temporal, coisa que não acontecia quando, sensivelmente duas horas antes, a mãe acordou e foi retirar o bebé do berço.

Outra história que também me impressionou foi a de uma americana que vivia numa quinta com muitos animais. Certa manhã avistou algo apreensiva inúmeros abutres. Primeiro pensou que a presença destas aves conotadas como de mau agoiro tinha a ver com a morte de alguns animais idosos que possuía e que ainda haveria alguns que chegariam ao seu final de vida. Reflectiu mais um pouco e pensou na sua morte mas no entanto não se sentia no fim da vida. Mais tarde avistou ao longe uma carcaça de um animal de grande porte a ser comido pelos abutres e reparou também na enorme quantidade de peixes mortos num lago de águas límpidas. Quando tentou verificar melhor o que se passava com os peixes, foi sugada por areias movediças, tendo-se salvo graças a um pilar onde se agarrou. Na verdade os abutres e a morte de tantos animais para ela significaram a sua morte iminente que foi capaz de travar com a ajuda do pilar.

Para este médico, todos os indícios de tragédia que prevemos em sonhos ou em sinais podem ser alterados por nós. O problema das premonições é que não nos transitem informações precisas sobre quando e como vai acontecer a tragédia. O sonho da mãe americana foi um dos felizes casos em que a premonição foi altamente pormenorizada.

A título de curiosidade, fiquei a saber que os islandeses são dos povos no Mundo que mais valoriza os seus sonhos. Há relatos de pescadores que conseguem ser bem sucedidos porque conseguem ver em sonhos onde está o peixe. Eles só não conseguirão ver onde está a árvore das patacas, até porque tal espécie vegetal rara não se encontra no mar- local onde habitualmente ocorrem os sonhos dos islandeses. Ainda bem, é da maneira que Sócrates resolve melhor a crise do que eles porque deve ter sonhado que o Brasil, a China e a Venezuela comprariam a dívida pública nacional. Bem…política à parte…

Antes de passar a provas palpáveis presentes no arquivo deste mesmo blog, vou passar a relatar um exemplo deveras parecido com um que está presente nesta obra. Quando era criança (tinha eu os meus três/quatro anos) sonhava frequentemente com enormes buracos nos meus membros. Alguns deles iam mesmo de um lado ao outro. Acordava aflita e a minha avó dizia que por vezes falava e gritava durante esses sonhos. Depois sonhava com cicatrizes também nos membros (nas pernas principalmente) em que a pele apresentava uma tonalidade diferente e que pareciam estar a tapar buracos.

Cerca de doze anos depois, tive um problema na minha perna direita (também uma osteomielite tardiamente diagnosticada por na altura ter outros problemas de saúde). Fui operada no dia 13 de Julho de 1993. Três dias depois foi-me retirado o penso e as ligaduras envolventes da perna. Fiquei aterrada com o que eu vi. Na tíbia da minha perna direita abria-se um enorme buraco negro bem profundo. Uma boca à qual apenas faltavam os dentes. Pouco faltava para chegar ao outro lado do osso. Nem queria acreditar que já tinha visto aquilo inúmeras vezes em sonhos dos quais não percebia o que significavam. Algum tempo mais tarde a perna foi revestida com enxerto de pele mas o buraco ainda lá continua. O aspecto com que ficou a cicatriz que actualmente exibo na minha perna direita desde então assemelha-se ao que também vi em sonhos muitos anos antes.

Para quem ainda pensa que esta coisa dos sonhos precognitivos é uma treta, aqui vão exemplos retirados deste mesmo blog. Viajemos então até ao arquivo, às memórias profundas deste meu cantinho!

http://toupeira-toupeira.blogspot.com/search?q=o+labirinto+da+moita por acaso isto em uma coisa boa: pesquisando encontrei os dois textos em simultâneo. Que bom! Agora já se pode comprovar que realmente há alguma coisa.

Ainda outro exemplo: na altura não conseguia localizar o edifício que vi em sonho. Pois não. De facto ele não existia propriamente mas, com um bocado de sorte e alguns enfeites, eis que ele foi concebido. Aqui vai toda a história!
http://toupeira-toupeira.blogspot.com/search?q=o+edif%C3%ADcio+colorido

Ainda outro exemplo destas coincidências oníricas. (não liguem aos textos que andam pelo meio que são apenas textos relacionados).
http://toupeira-toupeira.blogspot.com/search?q=a+tens%C3%A3o+pode+aumentar
ler os primeiros dois textos.

Em todos eles me refiro a sensações de realidade e sensações fortes. De felicidade perante o edifício colorido e de apreensão no caso do consultório médico. O aspecto real do sonho da Moita também faz dele um sonho importante.

A partir da leitura desta obra, passei, tal como recomendam os especialistas, a apontar os sonhos de manhã. Pode ser que surjam surpresas.

Depois de ler esta obra e destes exemplos inacabados, quem coloca em causa a existência destes fenómenos?

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