Monday, June 18, 2007

Um combustível chamado música

Fim-de-semana é sinónimo de ir até casa. A não ser que tenha provas desportivas, passeios, festas ou outro tipo de eventos que me façam ficar por Coimbra. Não foi este o caso. Lá tinha eu de colocar a mochila às costas e meter-me ao caminho.

Depois de apanhar a camioneta até Anadia, há que ir a pé até Vale de Avim. São ainda uns seis ou sete quilómetros que tenho de fazer sempre que o dia está de feição, como era o caso. Assim poupa-se algum dinheiro em viagens de táxi.

Tive naquele dia de Sol de Janeiro uma ideia luminosa...quer se dizer...sonora. E se eu fosse a ouvir música pelo caminho? Era uma boa solução para ir aproveitando o tempo, de modo a que o percurso pareça menor.

Assim fiz! O tempo realmente pareceu ter passado mais depressa. O caminho passava por mim sem que eu me desse conta que tivesse passado.

No entanto, a estrada mais estreita da Moita obrigava a precauções extraordinárias. Tinha de estar mais atenta ao trânsito para não ser surpreendida. Quando pressinto a passagem de um veículo, tenho de me encolher o mais que posso junto ao muro.

Já trazia os pés molhados de pisar nas ervas junto ao cemitério da Moita. E que importava isso? Ia na boa e nada nem ninguém me conseguiria deter.

Junto ao local onde esteve a estátua do Poeta Cavador tive de parar. A pilha chegou ao fim do seu tempo de vida. A música parou e eu também

Feita a troca de pilha, aguardava-me mais cerca de meia hora de caminho até casa. Havia combustível para isso. A música fazia-me andar.

O dia estava fantástico e convidava mesmo a dar uma volta. No meu caso era uma volta necessária porque tinha de ir a pé para casa.

Foi um dia sem história. Tal como acontece durante o fim-de-semana, aproveitei para redigir alguns textos para o blog. Nada mais!

Situação do dia:
Num dos dias desta semana a minha mãe surpreendeu o gato Mong a dormir...na estrada. Que continue que é seguro e confortável.

Bacorada do dia:
“Para simplicificar...” (Complica-se ainda mais.)

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