Wednesday, June 27, 2007

Eu e os egípcios

Este é mais um sonho que merece ser aqui relatado, apesar de ser um pouco pequeno. Os sonhos, dizem os especialistas, mais não fazem do que recontar o real da vida de uma pessoa. Pois bem, este espelha um medo que eu tenho: o de ser constantemente perseguida na rua.

Se eu vou na rua e alguém insiste em vir sempre no meu encalço, já fico apavorada ao pensar nas intenções que essa pessoa poderá vir a ter para comigo.

Nos sonhos continuo também a ter medo de perseguições, embora leve sempre a melhor sobre os meus perseguidores. Há situações também em que eu morro de medo em sonhos e que pouco me incomodam na realidade. Estou a falar de tempestades com muita trovoada e de cadáveres.

Mas vamos ao nosso sonho, que é o que interessa para aqui. Era mais um fim-de-semana passado na minha terra. Como acontece inúmeras vezes, aproveito para ir treinar na estrada. Nesse dia resolvi fazer um daqueles treinos até ao Rio de Vila Nova. O dia estava a caminhar para o seu final de tarde. O Céu já estava algo nublado.

Já vinha no caminho inverso. É o caminho mais difícil, pois há uma subida bastante íngreme numa zona chamada Lapa das Fitas. Mais ou menos nessa zona, um carro cinzento andava muito devagar ao meu lado e, às vezes atrás de mim.

Fiquei logo apavorada! Ali nem existem casas, apenas pinhais e mais pinhais. A intenção daquelas criaturas não era boa!

Aquele veículo era conduzido por quatro egípcios que depois desandaram e foram à sua vida. Obviamente que eu continuei a correr em direcção a minha casa.

Chegada ao meu destino, qual não é o meu espanto quando vejo o veículo dos desconhecidos estacionado à minha porta. Fiquei passada, mas o carro estava ali sem ninguém.

Entrei e o que vi deixou-me mais espantada ainda. Os forasteiros confraternizavam animadamente com os meus pais e outros familiares meus. Fiquei chateadíssima!

Fiquei, no entanto, aliviada por eles não me quererem fazer mal. Apenas me conheciam e não tinham a certeza onde se situava a minha casa, por isso me seguiam por instantes.

Só eu é que não lhes achava piada e não falava com eles. O resto dos presentes numa festa qualquer estava maravilhado com a sua presença e com as histórias que eles contavam.

Não estava tanto frio como no dia anterior. Ainda bem! Havia mesmo um Sol radiante a brilhar.

A tarde desse dia foi passada a elaborar mais uma série de textos para o blog. Consta que não tenha ido treinar, nem para o Rio, nem para coisa nenhuma.

Nessa noite houve mesmo uma pequena festa lá em casa para assinalar o aniversário do meu vizinho completado na passada quinta-feira. Não consta que tenha aparecido gente estranha na festa.

O Glorioso fez uma curta deslocação ao Estádio do Restelo para defrontar o Belenenses. O resultado saldou-se na vitória do clube da maioria dos portugueses por 1-2. Simão e Luisão foram os autores dos tentos encarnados.

O gato Mong não apareceu em casa, mais uma vez.

Situação do dia:
No jogo entre o Belenenses e o Benfica, o guarda-redes Costinha por pouco não comprometia perigosamente a sua equipa ao executar um estranho pontapé em rosca.

Bacorada do dia:
“Se lhe desse uma trombone.” (Tocava um requiem...)

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