Monday, June 18, 2007

Eu tinha uma fé que Mantorras ia marcar

Falar de Pedro Mantorras é falar de alguém muito querido no seio da família benfiquista.

O avançado angolano sempre foi muito acarinhado pelos adeptos praticamente desde que chegou. Houve mesmo quem o comparasse com Eusébio, o “Pantera Negra” e depositasse grandes esperanças nos seus golos milagrosos.

Só que a vida pregou uma grande partida à nova pérola africana do Benfica. Uma maldita lesão num dos joelhos comprometeu bastante o seu desenvolvimento enquanto jogador e colocou mesmo em risco a continuação da sua auspiciosa carreira.

Mantorras não se deixou fintar por esse Destino cruel e lutou bastante para continuar a fazer aquilo que gostava. O prazer de jogar a bola está-lhe nas veias. Seria uma pena esse prazer ser destruído assim.

Ao fim de uma longa paragem, Mantorras regressou aos relvados. Foi aplaudido como nunca e assim passou a ser a partir dessa altura. O jogador não terá o mesmo rendimento. Muito se tem dito e escrito a esse respeito. O facto de estar no banco e entrar já com os jogos a terminar leva a pensar que é isso que acontece. Até porque o jogador, assim utilizado como “arma secreta” acaba por ser decisivo para a equipa. Os seus golos nos finais das partidas acabaram por ser de importância extrema para a conquista do título na época 2004/2005.

O jogador mortífero regressou este domingo num jogo a contar para a Taça de Portugal. A vítima foi a União de Leiria que já contava com um prolongamento. O jogo estava empatado a uma bola.

Não sei o que tinha. Estava ansiosa para que Mantorras entrasse para resolver um jogo que estava difícil. Via os minutos a passar e nada de Fernando Santos colocar o angolano em campo para trazer outro perfume ao futebol do Glorioso.

E Mantorras entrou com o jogo já a caminhar a passos largos para o final. Haveria ainda tempo para um golo que permitisse ao Benfica seguir em frente na Taça de Portugal? Com Mantorras já a bailar na área podia haver um milagre. Algo me dizia que sim. Que Mantorras iria resolver isto.

Pouco tempo passou. O jogo estava no final e o coração encarnado explodiu. Foi Mantorras, o autor do golo. Pois claro! Não podia ser outro.

Eu adivinhei que o jogador angolano iria marcar naquele jogo. Não me perguntem porquê. O meu sexto sentido dizia-me isso.

Foi um domingo marcado pela Taça de Portugal. Mas nem só de Futebol viveu este domingo. Antes andei a ver as novidades em termos de equipas holandesas de Ciclismo para 2007.

De entre inúmeras novidades destaco a transferência de Alain Van Katwijk para a Van Vliet e a passagem do nosso amigo Frank Kwanten para director desportivo da Crolstone. Equipa que já não tem nas suas fileiras Dick Dekker. Que pena! Agora onde é que o encontro?
Julian Smink (amigo do Alain) ainda não tinha arranjado equipa. A Van Vliet (equipa que costuma abastecer a Rabobank Continental) perdeu imensos ciclistas e fez uma equipa quase do zero. Ah! Sebastiaan Langeveld foi mesmo para a equipa principal da Rabobank, apesar de ainda ser bastante jovem.

Mas foi mesmo a Taça de Portugal que marcou um domingo desportivo às direitas. Num jogo que opôs a Briosa ao Leixões Dame foi expulso.

O mercado também continua agitado. Diz-se que o croata Ivan Klasnic pode ser reforço para o Benfica. Vamos a ver! Seria bom o Glorioso ser reforçado por um jogador de Leste para não ser só com brasileiros.

O Lisboa-Dakar chegou ao fim. Parece que o francês Sebastien Loeb foi o vencedor e que os portugueses se portaram lindamente. Quanto aos nossos representantes que se meteram à aventura ao volante de uma choça velha gentilmente cedida pela Transdev- Centro, o objectivo foi cumprido. O veículo foi deixado algures no deserto e os jovens regressaram a casa sãos e salvos. Tal como da primeira vez em que estiveram em África, eles chegam cheios de histórias engraçadas para contar.

Para o ano está prometida a nossa participação com cinco choças velhas da Transdev- Centro, um expresso da Rede Expressos, uma camioneta que se encontra há anos estacionada numa oficina da Moita e que já está comida pela ferrugem, dois dos piores autocarros dos SMTUC que circulam pela cidade e (novidade) uma carrinha de transporte escolar de um estabelecimento de ensino da Região Centro. Este último veículo será conduzido por duas funcionárias de escolas da região que se queiram candidatar a mais esta aventura. As interessadas só conhecerão o resultado da selecção no dia 30 de Dezembro de 2007 à boa maneira lusitana. Os pilotos dos restantes veículos serão escolhidos de entre os atletas que se portarem pessimamente ao longo do ano de 2007.

E assim foi passado mais um domingo. Novas aventuras e desventuras esperam por mim e pelos que me rodeiam ao longo de uma semana em que o mercado futebolístico volta a estar em destaque.

Situação do dia:
Durante a semana as histórias curiosas sucedem-se e eu apenas tenho conhecimento delas quando regresso a casa. Há em Janeiro uma festa chamada Santos Mártires ou Calvos (estou na dúvida). O meu vizinho faz uma excursão para lá, independentemente de o evento calhar ao domingo ou a outro dia da semana. Parece que há lá uma feira onde se vende de tudo. O meu vizinho comprou duas enormes sacas com figos secos. Ainda por cima, parece que uma delas não era para ele. Tinham-lha mandado trazer. O meu vizinho chegou a casa e colocou as duas sacas em cima da mesa do terraço. Quando foi, no dia seguinte, para ir levar uma das sacas a quem lha mandou trazer constatou com assombro que as sacas tinham desaparecido. Ainda perguntou à mãe se ela as tinha guardado. Esta respondeu que nem sequer as tinha visto. Roubaram-lhe as sacas dos figos. Terão sido os larápios dos vizinhos de cima.

Bacorada do dia:
“Faço Errar e depois?” (Winrar)

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