Friday, June 29, 2007

Isto já parece o sonho do hospital

Ver texto” A tensão arterial tanto pode aumentar, como...subir”

Todos os anos temos de fazer exames médicos por causa do Desporto. Isto para precaver que algo de grave e fatal aconteça.

Como o Centro de Medicina Desportiva de Coimbra fechou (mais uma das maravilhosas coisas que o nosso Governo se lembrou de fazer), temos agora de nos deslocar a Penacova para esse fim. Se os governantes que têm a má sorte de nos governar soubessem os transtornos que causam com isto...

Para já tive de sair uma hora mais cedo do meu precioso trabalho. Se os governantes não gostam de trabalhar há mais quem goste.

Estive largos minutos à espera do autocarro que me levasse até à ACAPO. Cheguei lá bastante atrasada. Podiam-me ter ido buscar à Piscina, mas estava sem bateria no telemóvel e não deu para combinar isso.

E lá fomos virados a Penacova, já atrasadíssimos, com a tarde a cair. Havia lá algum movimento. Nada de Kazaques.

Cumprimos as formalidades de preenchimento de alguns formulários com a nossa história clínica- aquilo a que se chama anamnese- e íamos conversando. Tinha uma lesão num pé, resultado do demolidor treino da passada quarta-feira. Havia que me queixar ao médico.

O meu colega foi primeiro que eu à consulta. No interior da clínica estava quente, a contrastar com o frio que começava a fazer-se sentir na rua.

Chegou a minha vez de entrar. No consultório, as mesmas personagens do sonho que envergavam vestes verdes. Tal como nessa ocasião, era um casal de clínicos. Depois de me medir e pesar (tenho 1.57 metros de altura e peso 57kg) fiz um electrocardiograma. Estava tudo na mais perfeita normalidade.

O resto também estava tudo bem. Só um pequeno pormenor, a tensão mínima estava um pouquinho elevada. Apesar disso, os médicos disseram que tal se devia a um pouco de ansiedade típica de quem vai submeter-se a testes médicos, mais quando eu tenho uma pequena mazela num pé que no final o médico me disse que se deveu ao frio. Agora tenho de ligar esse pé. A lesão não me impede de treinar.

Eu cada vez me impressiono com a capacidade que tenho em realizar alguns dos meus sonhos que tenho durante a noite. Eu não sei ao certo quando é que eu tive aquele sonho no hospital que na altura me deixou apreensiva e a pensar que algo me iria acontecer. Estou sempre a pensar na situação do meu problema nos olhos que me tem causado alguns dissabores. É incrível!

Aquela segunda-feira foi marcada pela chuva e o frio que se fizeram sentir durante a madrugada. É a minha sina. Pode não chover durante os outros dias, mas à segunda-feira de manhã, quando eu não quero a chuva para nada, começa a chover para me chatear.

O frio era tanto que andava alguém a passear com um cão bem agasalhado. O animal andava munido de roupa quentinha. A dona parece que também.

A manhã foi calma. Nem da selva do autocarro 29 tenho algo registado. Estava a ler um livro e aí desfiz uma dúvida que causou uma enorme discussão numa das nossas aulas (ver texto “Suplente ou sobresselente”). Na altura questionava-se sobre o termo mais correcto. Afinal a palavra “sobresselente” existe. Vi-a escrita num livro.

Na cantina havia uma fila infernal. Reza este apontamento que eu cheguei atrasada. Regressei num autocarro que cheirava abundantemente a sopa.

Da parte da tarde nada houve de relevante. Apenas saí mais cedo para ir a Penacova.

Já não deu para treinar. Fazia muito frio e já era bastante tarde.

Acabei por adormecer. Quando começava o debate sobre o tema da moda- o aborto- simplesmente desliguei a televisão. Os sonhos que iria ter valiam mais que qualquer discussão sobre esse tema que até já chateia.

Situação do dia:
O Natal já passou há mais de um mês. Apesar disso, em certa rádio local ainda foi possível ouvir a já célebre canção “A Todos Um Bom Natal” do Coro Infantil de Santo Amaro de Oeiras.

Bacorada do dia:
“Para entrar numa sub-opção de opção...” (Difícil de perceber.)

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