Friday, June 29, 2007

Os afilhados de Maradona

Analisei com atenção os plantéis das equipas de Futebol dos principais campeonatos, após os imprescindíveis reajustes do mercado de Inverno.

Fiquei impressionada ao verificar que havia uma imensa quantidade de jogadores brasileiros de nome Diego a alinhar por aqui.

Já se sabe que os brasileiros têm a mania de baptizar os seus filhos com os nomes das celebridades da moda. E enquanto são só as celebridades a inspirar os pais e mães do País Tropical, as crianças estão muito bem.

Dar o nome de Diego a um filho em meados dos anos oitenta não foi indiferente ao facto do argentino Diego Armando Maradona encantar o mundo do Futebol com as suas jogadas impossíveis.

Diego Armando Maradona foi o jogador que se sabe que foi. Um predestinado na arte de bem jogar Futebol. Independentemente da vida menos própria que levava fora dos relvados “El Pibe” era daqueles futebolistas que valia a pena pagar o preço de um bilhete e ver os seus jogos. Simplesmente genial!

Ao darem o nome de Diego aos seus filhos, os pais brasileiros estão a alimentar o sonho de um dia os seus rebentos virem a ser aqueles futebolistas de excepção como o foi o craque argentino.

O primeiro passo para o sonho dos seus pais já está dado: os jovens Diegos são futebolistas e escolheram Portugal para iniciarem ou prosseguirem as carreiras que os seus progenitores auguram ser auspiciosas e cheias de triunfos, tal como sucedeu com o jogador que lhes emprestou o nome.

Só que Diego Armando Maradona só há um no Mundo. Todos estes jovens brasileiros que actuam em modestos clubes portugueses intitulados Beira-Mar, Nacional da Madeira (nesse existe mesmo um outro Diego que até é guarda-redes e é suíço), Desportivo das Aves, Vitória de Setúbal, Gil Vicente ou mesmo Sporting de Braga sonham ser craques. Muitos já o conseguiram e tentam agora outros voos. Os outros esperam crescer um pouco mais para chegarem onde chegou o ídolo dos seus pais.

De certeza que no Brasil existirão ainda mais jovens da idade destes futebolistas a quem os pais deram o mesmo nome de craque, mas que nem sequer conseguiram que as portas do Futebol se abrissem.

A madrugada daquele domingo invernil foi passada a actualizar o blog. Muita coisa havia para ser feita neste meu espaço de reflexão e de criatividade que em mais lado nenhum eu consigo explanar. A partir deste dia, este espaço tornou-se um pouco mais combativo e outras opções se abriram. A principal delas foi ter a possibilidade de alinhar os textos em categorias, tornando a vida dos que querem ler determinado tipo de textos mais facilitada.

Voltemos ao Futebol: depois de afastar o Vitória de Setúbal da Taça de Portugal, a Briosa voltou a receber em casa a equipa sadina. Desta vez os setubalenses vingaram-se e venceram por 0-1. O golo foi apontado por Binho, um jogador que já vestiu a camisola negra da Académica. É assim o Futebol!

Afinal é verdade que o Paulo Adriano regressou a Portugal para representar o Guimarães. Ontem perguntámos ao pai dele que nos confirmou a notícia que eu ouvi da boca de adeptos da Académica no decorrer do jogo particular entre a Briosa e o Dínamo de Bucareste.

O Guimarães perdeu, mas não sei se o nosso amigo já terá jogado este fim-de-semana, uma vez que chegou já a meio da semana que passou. Da minha parte só me resta desejar tudo de bom ao Paulo nesta nova fase da sua carreira.

O Sporting marcou passo, mais uma vez, ao empatar com o Boavista a uma bola.

Era noite cerrada e o gato Mong sem aparecer em casa. Quer-se dizer que passa mais um fim-de-semana sem lhe pôr a vista em cima.

A semana que aí vem será marcada por Futebol fora e dentro das quatro linhas e por sonhos, uns que se realizam e outros que uma pessoa tem a sorte ou o azar de ter durante a noite. Nestes casos é mais a sorte, visto não serem pesadelos.

Bacorada do dia:
“Novo é a primeira opção do menu abrir.” (As pérolas de cariz informático davam, elas próprias um bom blog.)

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