Tuesday, March 27, 2007

Slava "arrasa" Mong


Foi com muito custo que o nosso blog conseguiu convencer Slava a prestar declarações. Rigoroso como é no que diz respeito à informação, este espaço não perdeu oportunidade de ouvir um dos alegados mártires às garras e aos dentes de Mong. Numa gravação repleta de filtros para não ser identificado Slava não poupa o irmão negro.

A foto que conseguimos de Slava está de modo a que não seja reconhecido. Mong pode aparecer a qualquer instante e a nossa conversa pode ser interrompida. Tivemos de fazer um enorme esforço para transcrever esta entrevista para linguagem cuidada. O recurso ao mais profundo vernáculo e o emprego de mimos pouco abonatórios dirigidos a Mong dificultaram -nos bastante a vida. Como este é um blog que prima pela boa educação…

Questionado sobre o que se passava entre os três irmãos Slava sempre foi adiantando que só tem um irmão e que este se chama Léo. Para ele Mong é “bastardo, um filho da mãe, uma peste ruim.” Para ele a relação com o gato dos diabos não merece o mais profundo respeito. O gato mais pequeno chega mesmo a desejar que Mong seja atropelado por um camião enorme.

Sobre a tremenda luta entre Léo e Mong da passada semana, que originou a fuga do gato cinzento, Slava afirmou ter ouvido qualquer coisa “mas não estava para encarar de frente com aquele ordinário”. Slava poderia naquele momento ter ajudado Léo. O temor ao gato negro paralisa-o completamente e “nada haverá a fazer face à crueldade de um gato fabricado pelas forças do mal”.

Slava admite tomar medidas urgentes a fim de se proteger contra as constantes investidas de Mong. Prefere não revelar o que tem andado a fazer após a dramática morte de Max “uma referência importante”. É que a sinistra presença de Mong ameaça ao dobrar de cada esquina.

De referir que Mong, ao ter conhecimento desta entrevista prestada por Slava ao nosso blog, lhe deu uma macro-super-mega-hiper-tareia. A partir desse dia, Slava nunca mais foi visto.

O Domingo começa sempre com algumas novidades sobre o que se passa no mundo velocipédico. Alexnder Kolobnev que representou a Rabobank na época que agora terminou irá representar- ao que tudo indica- a CSC.

Passando para os actuais atletas da Rabobank, Óscar Freire volta a ser notícia pelo azar que não pára de o perseguir. O sprinter espanhol sofre agora de problemas de coluna que lhe causam vertigens e dores de cabeça e que o impedem de realizar o seu treino com normalidade. É o que eu digo! Uma ida à bruxa como faz o outro seria aconselhável ao tricampeão mundial.

No Futebol o Porto derrotou o Belenenses no Estádio do Restelo por 0-1. Hélder Postiga marcou o golo solitário dos dragões.

Na Figueira da Foz o Sporting também venceu com alguma dificuldade a equipa da Naval. Nos últimos minutos de jogo, um remate bem conseguido de Ronny deu três pontos aos leões de Alvalade.

O contentamento regressou a casa com Léo que se veio colocar ao lume. Slava também por lá andava. Tudo parecia em paz. No entanto, esta harmonia foi logo quebrada quando dos quintais ou de cima das placas se ouviu a voz estridente de Mong. A voz do perigo.

No “Gato Fedorento” passou uma cena que me fez recordar um episódio passado nos meus tempos de liceu. Era aquela cena em que agrediam um professor com bolas de papel. Muito eu me ri! Lembrei-me daquela aula de História do meu oitavo ano. A professora marcava faltas a lápis aos alunos que se portavam mal e ameaçava que “se o aluno não se portasse impecavelmente até ao final da aula, a falta não lhe era retirada”. A mesma docente tirava minutos de intervalo consoante o mau comportamento dos alunos. Havia um intervalo só de cinco minutos. A minha turma andava terrível e os minutos sonegados de intervalo já eram mais que os que o intervalo tinha. Resultado: a professora de Francês (que era a aula que íamos ter a seguir) não viu os alunos e foi-se embora. E os alunos numa sala no mesmo andar a cumprir o castigo da aula de História. Noutra ocasião ficámos sem intervalo por causa de uma cena parecida com a que foi retratada no “Gato Fedorento”. Por acaso eu na altura estava a olhar para a professora e ri-me com a pontaria dos meus colegas que atiravam bolas de papel do fundo da sala. A professora expunha a matéria. De repente, uma bola de papel acertou-lhe mesmo dentro da boca. Retirando furiosamente o pedaço de papel enrolado da boca, a professora de História anunciou que teríamos de passar o intervalo no interior da sala de aula. A aula seguinte nesse dia era também naquela sala. A aula de História só terminou quando a outra professora chegou.

Estava assim terminado o fim-de-semana que foi curto- como sempre acontece. Iria ser mais curta esta semana. Dia 1 de Dezembro era dia da Restauração. Menos um dia de experimentação num local que eu aprendi a gostar.

Situação do dia:
Léo e Slava eram a nossa alegria naquele momento. Mong era o único que podia estragar aquele ambiente. Por acaso pensei no que seria se ele aparecesse. Não tardou muito a aparecer em cima da gaiola das catatuas. Não querendo que Léo e Slava fugissem apavorados de medo, a minha mãe pegou numa vassoura e tratou de espantar o gato preto. Parecia que estava a espantar uma bruxa ou mesmo o diabo.

Bacorada do dia:
“Quaresma está numa excelente forma. Ele é responsável por grande parte dos golos do Belenenses.” (Está em tão boa forma que joga por uma data de equipas ao mesmo tempo.)



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