Sunday, March 04, 2007

E um belo dia o centro comercial veio abaixo

Enquanto a noite era de chuva, no meu sonho havia um belo dia de Sol e Céu azul. Sabia bem andar na rua. Fazer compras deveria ser agradável. Só que...

O centro comercial era imponente. Era um prédio enorme e parecia gozar de grade robustez. Eu andava por ali a vaguear e a fazer umas reportagens quando olhei e vi o prédio todo reduzido a escombros e uma nuvem de pó à volta.

As causas do incidente eram estranhas. O dia estava agradável, o Sol brilhava num Céu com uma luminosidade azul nunca antes vista. Ali reinava a desordem. Eu tentava averiguar o que se teria passado, mas não havia uma explicação lógica.

Continuava a andar por ali muita gente que se divertia tanto como eu com aquilo tudo. Eu não deixava de me rir ao olhar para aquele monte de entulho que poucos minutos antes era uma das capitais do consumo.

A realidade era outra. Nada de Sol nem Céu azul. O mau tempo era constante e prometia não nos largar. Aliás, Coimbra estava em alerta amarelo.

Havia que trabalhar. O temporal não serviria de desculpa para não se fazer nada. Talvez para afastar as pessoas de saírem para a rua e virem nadar um pouco.

Mas o autocarro leva sempre mais gente quando chove e transforma-se num lugar sem lei, onde o "salve-se quem puder" manda mais que o bom censo.

E pontualmente à hora marcada ele aí estava. O tão esperado temporal chegou. Não se via nada na rua. Tudo estava coberto por uma só nuvem que engolia tudo. O vento uivava com força, a chuva caía com grande intensidade e a rua foi ficando deserta. Eu fiquei boquiaberta com a intensidade daquela intempérie. Era incrível! Via-se ainda menos do que se estivesse de noite.

E agora para ir almoçar?!! Já chovia menos e a visibilidade era mais nítida. Tinha mesmo de sair para a rua.

Encontrei a escola toda alagada em água. Já nem sabia onde devia pôr os pés. Regressei para assistir ao temporal através do vidro. Estava um dia como nunca vi igual!

Nem me atrevi a ir treinar. As provas são já dia 8 de Dezembro, mas eu não tenho a culpa de o tempo estar assim. Nessa tarde de mau tempo encontrei dois dos meus colegas na ACAPO que ainda não tinha metido água. Até admira!

Não deu o "Gato Fedorento". Resolvi começar a ler "A Bruxa de Portobello" de Paulo Coelho. O fim-de-semana chegou rápido.

Bacorada do dia:
"A África do Sul é um continente..." (Também já ouvi dizer o contrário, que a África era um país rico em recursos naturais.)

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