Sunday, October 01, 2006

Cabeça a fervilhar





Grande dia! O dia do tão esperado teste de Matemática. E era logo à primeira hora para acordar à força. Que violência despertar assim!

Houve um exercício que me deixou a cabeça completamente a fervilhar. Deu-me um ataque de burrice súbita – coisa que é normal quando se trata de números- e andei às voltas para fazer uma coisa que até sabia fazer. Estava tão nervosa, tão chateada, tão despassarada que confundi a folha de teste com a de rascunho e tive de fazer tudo de novo que até me consolei.

Ainda grogue de tanto raciocinar, apanhei um papel do chão e andei a perguntar a todos os meus colegas – um a um- de quem era o papel. Depois de ninguém provar pertencer-lhe, peguei nele e pude constatar que fiz figura de parva. Afinal o papel era...meu. Tratava-se do livro de instruções da minha calculadora.

Pior que isso tudo foi tomar conhecimento dos critérios de avaliação de certos módulos. 60% para o comportamento?!!!! Sem comentários. Que façam o que muito bem entenderem.

Cometi um lapso ao dizer que o teste de ORMT tinha sido naquele dia em que eu andava nas nuvens. (ver texto “Um fenómeno raro”) Uma colega tinha uma consulta ou um exame e no dia 26 de Julho não houve testes. Nem de ORMT, nem de outro módulo! O teste foi na Sexta-feira seguinte. Por isso é que eu escrevi aquelas mensagens todas naquele dia! (ver texto “Roupa branca...até demais.”)

O Porto ia jogar na Holanda contra uma equipa local cujo nome não me recordo. (já ando a perder qualidades). Sei que era uma equipa que vestia como o Nacional da Madeira. Esperem aí...a equipa parece que se chamava Heracles...de Roterdão. Não tenho a certeza. Conheço o Heracles de Salonica, mas- que eu saiba- Salonica fica na Grécia. E que não me falassem em gregos nesse dia. Lembrava-me do outro. Esperem...

Nesse encontro Tarik (ou lá quem foi) quase despiu um adversário num lance mais “picante”. Aliás, os dois jogadores passaram o jogo todo a quezilarem um com o outro.

O jovem Vieirinha foi titular e mostrou a Co Adriaanse que tem valor para ficar no plantel principal. Com pormenores de encher o olho, o miúdo promete ser uma revelação da próxima Liga.

Outro jogador em destaque foi Bruno Moraes. O avançado brasileiro foi o autor do único golo portista. A margem mínima chegou para vencer.

Fui ao Pingo Doce buscar umas coisas. Assustei-me quando o alarme soou. Este episódio viria a dar origem, talvez, ao sonho que tive nessa noite e que vou relatar na próxima mensagem.

Como para a semana terminam as aulas e havia caixas de todo o género de cereais abertas, resolvi improvisar e fazer uma mistela quase intragável.(ver fotos) E que remédio tive eu em comer o meu próprio veneno. O que não mata, engorda.

Estava eu a preparar o “jantar” quando ouvi por alto que não sei quem estava dopado e podia ser desclassificado do Tour. Corri para o meu quarto para ver a notícia. Então não é que se tratava mesmo do vencedor Floyd Landis que foi apanhado nas malhas do doping com excesso de testosterona. Qual doping, qual quê? Excesso de virilidade. Parece que ele é muito macho.

Resumindo e concluindo: parece que a Volta a França 2006 terminou conforme começou. O fantasma do doping ensombrou sempre a competição.

Era finalmente chegado o grande momento. (e que grande momento!) O derbi lisboeta ia começar. Aquele jogo ia ser formidável. O Yannick e o Katsouranis que o digam!

O Benfica estava um verdadeiro disparate a jogar. Parecia impossível estarem a jogar tão mal. Rui Costa então deu o golo a marcar a Yannick e Katsouranis viria a fechar com chave de ouro o compêndio de azelhice.

O Benfica deixou-se humilhar pelo rival da Segunda Circular e perdeu por 3-0 com dois golos do miúdo Yannick e do disparatado Katsouranis na própria baliza, num lance que tem honras de “Situação do dia”.

Situação do dia:
É inacreditável como um jogador faz um balão de tão longe e a bola toma o rumo da própria baliza. A expressão do grego Katsouranis ao ver que o seu corte se encaminhou para a sua baliza diz tudo. É de uma pessoa ficar de boca aberta. Nunca se viu nada assim! A trinta metros da baliza?!!!!

Bacorada do dia:
“O teste de Braille foi por cruzinhas. Não foi?” (não sei como é fazer uma cruzinha em Braille, presumo que seja fazer um “x” ou então assinalar a alínea da afirmação correcta como fizemos.)

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