Sunday, October 15, 2006

Já cheira a festa

Mais uma noite em que se ouviu o uivar do vento. O dia amanheceria com calor e Céu azul.

Ia haver festa na nossa aldeia e começava a azáfama das arrumações. A minha irmã tinha dito que uma colega viria passar uns dias a nossa casa para assistir ao Karaoke. A minha mãe andava a tentar colocar o quarto dela impecável.

Na Volta a Portugal a Duja- Tavira teve um dia excelente. Ricardo Mestre libertou-se do seu companheiro de fuga Tiago Machado da Carvalhelhos – Boavista e chegou isolado à meta. O percurso englobava duas passagens pela meta final. O ciclista algarvio até teve oportunidade de festejar duas vezes! Para a festa ficar completa, Ricardo ainda se apoderou da camisola amarela indo para o dia de descanso com ela vestida.

Estava a ver o Atletismo no quarto da minha irmã porque o meu pai queria ver a novela quando um carro preto parou à nossa porta. Era o meu primo que está em França que nos vinha visitar. O meu tio vinha com ele.

Enquanto os visitantes bebiam um copo, o Gato Slava surpreendeu toda a gente ao andar constantemente de volta das pernas do meu tio. Ele que nunca o tinha visto. O meu tio disse que lhe tinha desaparecido um gato e eu ofereci-lhe aquele. Ele recusou. Também substituir um gato que desapareceu por um que anda sempre sei lá onde é uma boa escolha.

Aquele gato andava incrível! Eu até o estava a estranhar. Continuava a enroscar-se aos pés das pessoas e deitava-se no chão, convidando a agarrá-lo e a fazer umas festinhas.

Tinha de ir à cidade no outro dia buscar umas coisas, mas nem por isso me deitei cedo.

Situação do dia:
Cadê o ciclista?!!! Quando o percurso das etapas se torna mais selectivo, torna-se também mais complicado acompanhar as incidências da corrida. Os ciclistas repartem-se por pequenos grupos e nem sempre é possível acompanhar tudo ao pormenor. A certa altura, eram tantos os duos, os trios, os quartetos e os grupinhos que os comentadores ficaram baralhados. Aliás, nem outra coisa seria de esperar. As câmaras não chegavam para tantos ciclistas destacados do pelotão. Com tudo isto, os comentadores afirmavam ter perdido o rasto a um atleta da Barloworld (Tiaan Kannemeyer) que eles afirmavam ir no grupo da frente. Logo eu coloquei os meus maléficos neurónios a funcionar e comecei-me a rir. Teria o atleta encontrado uma sombra convidativa para se deitar a dormir a sesta? Se ele fosse um atleta como uns que eu vi uma vez tinha ficado numa tasca a beber um copo. Como eles disseram que o atleta sul-africano se estava a tentar destacar, o mais provável era ele ter-se perdido e enveredado por um atalho que o levaria sei lá onde. As outras coisas que eu imaginei são impublicáveis. A verdade é que pareceu-me ter visto esse ciclista a ser absorvido pelo pelotão juntamente com o Paul. Aliás, eles parecem conhecer-se bem, talvez pelo facto de se entenderem na mesma língua. Os jornalistas estavam tão entusiasmados a seguir o grupo da frente que nem repararam nessa situação

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