Sunday, October 15, 2006

Reencontro no arraial

É sempre bom quando encontramos pessoas que fizeram parte da nossa juventude e que não contamos encontrar. Muitas vezes até nos esquecemos que essas pessoas fizeram parte da nossa vida. As circunstâncias a que estamos sujeitos no dia-a- dia a isso obrigam. Muitas vezes até nos lembramos, sem mais nem menos, de alguns colegas que tivemos no liceu mas depressa voltamos ao que estávamos a fazer e essa lembrança desaparece repentinamente tal como povoou o nosso espírito.

Vem isto a propósito de um encontro que eu e a minha irmã tivemos com um rapaz que andava connosco no liceu, que tem problemas de locomoção e que até era nosso amigo. Cada um de nós seguiu as suas vidas e o contacto perdeu-se.

Naquela noite nós andávamos a vender as t-shirts da ACAPO que o meu pai e a minha irmã não venderam durante o dia. Ele veio sentar-se junto de nós. A minha irmã lembrava-se melhor dele do que eu. Dava-me a sensação de o conhecer. Mas de onde? Depois é que reparei que era ele.

O nosso velho amigo de muitas horas de liceu acabou por ser uma preciosa ajuda para vendermos o nosso produto. A sua capacidade de persuasão era impressionante.

É sempre bom reencontrarmos os velhos amigos que marcaram uma parte das nossas vidas. Ainda me lembro de muitos amigos e colegas de turma dos tempos de liceu. Não me lembro de todos mas, de vez em quando, lá os encontro em qualquer lugar onde não os esperava.

O dia foi passado a preparar tudo para a festa. É uma verdadeira corrida de loucos lá em casa! Coisas para arrumar, comida para adiantar, compras para fazer...

A festa iria correr bem. Pelo menos não estava previsto chover.

Depois do merecido dia de descanso para os heróis do asfalto, a Volta regressou e logo com a mítica subida à Senhora da Graça. De regresso esteve também a rivalidade entre a Milaneza-Maia e a LA- Liberty. João Cabreira representava a equipa nortenha, enquanto que o espanhol Hector Guerra se encontrava do lado de lá. Foram os maiatos a levar a melhor e Cabreira, não só venceu a etapa, como também conquistou a amarela.

Depois de ver mais uma jornada dos Europeus de Atletismo, fui dar uma arrumação ao meu quarto para que tudo estivesse nos conformes para a festa.

Situação do dia:
No Atletismo passou-se uma coisa que me levou, mais uma vez, a pensar que há coisas que só acontecem aos holandeses. O atleta laranja era favorito para uma medalha na prova de 3000 metros obstáculos, mas parece ter comido algo que não se encontrava nas condições mínimas de ser consumido pelo seu frágil organismo. Se calhar pode ser impressão minha. O que é certo é que parece que os holandeses são mais vulneráveis que os outros povos a gastroenterites, indigestões e afins. Se calhar não há lá à venda daqueles comprimidinhos pequenos que agora anunciam por aí. Ou então esgotam depressa, tanta é a procura.

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