Tuesday, May 17, 2022

Férias numa praia na Suécia

 

Este é um sonho recorrente. Estar a dividir instalações com um número absurdo de pessoas que não conheço e isso afetar a minha privacidade. Freud precisa-se mais uma vez.

 

Já há tempos tinha sonhado com algo semelhante. Não sei se eram férias ou se era uma competição desportiva. Primeiro penso que era uma competição e depois puro lazer na praia.

 

De manhã toda a gente se levantava para preparar as coisas para mais um dia de praia. Havia três cubículos com sanita para as pessoas não estarem tanto à espera umas das outras mas houve uma manhã que não foi bem assim. Foi logo na manhã do último dia que tínhamos para ir á praia.

 

As duas portas das pontas de cada cubículo estavam fechadas com aviso na porta de avaria. Só o cubículo do meio se encontrava disponível. Nem imaginam a fila à porta. Eu deixei-me ficar para o fim. Não queria sentir a pressão de me ter de despachar bem rápido para outra pessoa já com a roupa desapartada se vir sentar depois.

 

Como depois me arrependeria desse comportamento. Quando toda a gente já tinha saído, resolvi ir eu às instalações sanitárias. Aquilo obviamente estava um chiqueiro. Havia água suja no chão de cor e textura duvidosa. Parece que aquilo nem era água, era urina ou fezes líquidas na pior das hipóteses. Aquilo parecia a latrina de um campo de concentração. Havia papeis usados até ao cimo da sanita, daí estar entupida e com água a transbordar. Não tinha outro remédio, que não usar a casa de banho mesmo assim. Tinha de colocar com cuidado os pés para não pisar naquele líquido mas fui mal sucedida. Uma sensação de frio logo invadiu os meus pés. Já estava tramada.

 

A solução foi ter de ir trocar de calçado e de roupa.  Isso levou a que eu tivesse ficado sozinha. A solução era ir ter à praia que não era longe.

 

Quando seguia para a praia, comecei a ver o meu grupo de pessoas desconhecidas a voltarem para trás. Intrigada, perguntei o que tinha acontecido. Alguém me disse que o vento na praia era frio e insuportável e que o pessoal se tinha vindo todo embora.

 

Agora havia que arrumar as malas porque o tempo não ia melhorar e já não iríamos mais á praia.

 

Nem soube o que dizer ou pensar…

 

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