Leio agora um pequeno livro de poesia de várias pessoas. São pessoas comuns que têm na poesia um saudável modo de matar o tempo.
Muitos escrevem porque gostam, outros escrevem para fugir à monotoniade um trabalho cheio de rotinas.
Muitos certamente não escreverão os seus livros de poemas, outros já editaram os seus escritos mais profundos que lhes saíram da alma.
São bombeiros, bancários, operários fabris. Gente que todos os dias anda na estrada, que se cruza connosco nas filas do supermercado, na farmácia sem que nos apercebamos que ali vai um poeta.
são poemas brejeiros, profundos, de mágoa, de amor, simples observações do
quotidiano. Frases que povoaram as mentes destes homens e mulheres portugueses
de Norte a Sul. Gente com família, com amigos que talvez não saibam que a
poesia os ocupa em dado momento dos seus dias.
Afinal de contas, qualquer um pode ser poeta.
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