Thursday, December 03, 2015

“A Marcha” (impressões pessoais)











Com mais ou menos tempo disponível para a leitura que tanto gosto, concluí este livro e agora, conforme costumo fazer, vou aqui tecer as minhas impressões sobre ele.

Confesso que gosto mais dos livros de Daniel Silva quando entra Gabriel Allon mas, tanto este, como outro livro que li antes também são muito bons porque retractam uma época na nossa História.

Já não se ouve falar da Irlanda Do Norte há muito tempo em termos de conflitos entre católicos e protestantes. Houve uma altura em que se falava todos os dias, isto apesar de também haver guerra nos Balcãs por essa altura.

O protagonista desta história e Michael- antigo espião da CIA que foi afastado do cargo pela sua Directora. Com a nomeação do seu sogro para embaixador dos Estados Unidos em Londres e com a tensão na Irlanda Do Norte com o surgimento de mais um grupo terrorista que está a espalhar o caos, ele tem de voltar ao activo.

Paralelamente, Michael não se esqueceu do assassino que tinham contratado para o matar há uns tempos e tenta procurá-lo. Com o decorrer da história, acaba por o encontrar e até acabam por desenvolver uma certa cumplicidade. Essa é uma das reviravoltas que a história leva. Todas as histórias de espiões têm um pouco disto. Muita lavagem de roupa suja, passado que se encontra e desencontra entre o alegado herói e o alegado vilão.

Ressalvo o facto de o vilão se ter refugiado…em Lisboa numa pacata existência de pintor, imagine-se. Não sabia ir para os lados da Lousã, que ficava mais tranquilo? Ninguém o ia chatear.

Em jeito de conclusão, devo salientar que esta leitura foi positiva, apesar de gostar mais da acção protagonizada pela saga de Gabriel Allon.

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