Tuesday, November 23, 2010

O resgate do telemóvel

Ontem, logo que cheguei à paragem, constatei logo que me tinha esquecido do telemóvel em casa. Já ia ter de me chatear. A sorte é que ia ter folga e poderia ir a Anadia apanhar o telemóvel.

Ligar para casa e esperar que alguém atenda é uma tarefa árdua. Tive de pedir um telemóvel emprestado à minha senhoria e ir tentando, tentando, tentando sem obter resposta. Fiquei sem saber o que fazer.

Quando cheguei à ACAPO tentei novamente e aí a minha mãe atendeu. Estavam a matar patos para umas pessoas amigas. Disse-lhe para o meu pai levar o telemóvel à papelaria que eu o lá ia buscar às duas horas.

Assim fiz. Apanhei a camioneta e lá fui até Anadia. Mal coloquei os pés em terra, senti logo as agruras do frio que é mais intenso para aqueles lados. Tive de ir a correr para me abrigar na paragem. Levantou-se um súbito e violento temporal que me fez o guarda-chuva em fanicos. Lá o tive de recompor.

Quando a chuva amainou e o vento se dissipou um pouco, lá fui eu ao local combinado buscar o telemóvel. Ainda deu para comprar dois livros de colecção que ainda não tinha.

Fui a um café em Anadia e comprei uma bifana para afugentar a fome antes de seguir novamente viagem para Coimbra. Liguei para casa a informar que já tinha ido buscar o telemóvel.

Ia na camioneta quando se deu uma pequena discussão. Ia uma viatura agrícola a uma velocidade baixa na auto-estrada. O condutor da camioneta e o proprietário do veículo travaram uma acesa discussão. Infelizmente não deu para eu perceber os impropérios que naturalmente o condutor da viatura agrícola proferia. O condutor do autocarro apenas se limitava a dizer que aquela viatura não foi feita para andar ali.

E lá cheguei a Coimbra. Para trás ficou uma atribulada viagem. Havia agora que descansar.

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