Monday, November 29, 2010

Léo ferido e abatido



Sonhei que chegava a casa num domingo de manhã e apenas encontrei a Teka e a Feijoa. Perguntei à minha mãe pelo gato Léo e ela respondeu-me que ele tinha desaparecido há alguns dias.

Na tarde desse mesmo dia, uma bela tarde de Sol, estava no meu quarto quando ouvi os gritos lancinantes da minha mãe. Ela tinha achado o gato Léo com um ferimento muito semelhante àquele que vitimou o gato Ju. (ver texto “Ju- o fim de um resistente”).

Desta vez, e em visível desespero, a minha mãe ligou imediatamente para o veterinário para o vir abater porque não o podia ver assim. Em menos de cinco minutos, o carro de cor clara do veterinário estacionava junto ao portão da eira.

Pelas frinchas do estore da minha janela eu tentava não olhar para o que se passava na eira mas uma força superior obrigou-me a assistir à deplorável cena da minha mãe a segurar o gato enquanto o veterinário lhe aplicava a injecção letal.

Visivelmente abalada, a minha mãe pousou lentamente o corpo sem vida do gato Léo no chão da eira. Acordei naturalmente sobressaltada a meio da madrugada.

P.S.: Quando fui a casa naquela semana estava naturalmente ansiosa por encontrar o gato Léo. Para além deste sonho, irei descrever um outro que se pode considerar uma sequela deste. Estava tudo bem com o gato cinzento. Apenas um pormenor intrigante: tinha realmente um ferimento na cara infligido por uma luta com outros gatos. Nada de grave mas a minha mãe prometeu curar aquelas feridas. Entretanto existe um mostro à solta na minha terra que extermina os gatos usando venenos corrosivos. Pena não se apanhar esse indivíduo inqualificável em flagrante para o denunciar. Ele merece sofrer tanto ou mais que os gatos que ele por vezes queima com ácidos. Que raiva!

No comments: