Sunday, February 21, 2010

Sábado 20

Este passa a ser a partir de agora o dia mais aziago que pode haver, pelo menos aqui para os meus lados.

Mesmo sem colocar os pés na rua, foi um dia para esquecer. Imagine-se se eu por acaso tinha de sair. Provavelmente acontecer-me-ia alguma coisa séria.

Então vamos cá descrever aquilo que foi o meu dia. Agora já é dia 21, já se pode fazer um balanço do dia anterior.

Comecemos ainda pela madrugada quando eu, contente por ter Internet sem fios no meu escritório, resolvi ficar a fazer serão até ás tantas, como nos velhos tempos. Quando saí, deparei-me com as luzes no terraço todas apagadas. Para vir para dentro foi o cabo dos trabalhos.

Quando me levantei fui outra vez para o escritório mas sem chave não podia entrar e não fazia ideia onde eu, com a confusão de vir completamente às escuras, a tinha pousado. Andei á volta de uns trinta minutos à procura dela e afinal estava num local bem visível. Entretanto já tinha ido buscar uma outra chave e aberto a porta.

Tinha deixado ficar o meu computador portátil no escritório. Como tinha o aquecedor ligado, nem me apercebi que estava muito frio. Refira-se que o meu computador teima em não ligar quando as temperaturas estão baixas e é preciso aquecê-lo. Fui para o ligar e nem sinal de vida dava. Pensei que talvez tivesse avariado de vez.

Enquanto aquecia o portátil, ia trabalhando com o fixo mas precisava de um CD que tinha as fotos que estão no post anterior. No meio de tantos CD’s por marcar era difícil achar esse mas lá o encontrei ao fim de algum tempo.

Tentei novamente ligar o portátil e desta vez lá funcionou mas não havia vestígios da Internet sem fios. Tive de andar com o computador de um lado para o outro para ver se o problema era da acessibilidade da Internet. A solução foi voltar a ligar o computador ao cabo.

Fiquei aqui a preparar umas coisas e ao final da tarde resolvi voltar ao escritório para ir buscar a mochila do computador que tinha lá o Bluetooth e eu precisava dele. No regresso estavam uns paus no chão, tropecei neles e caí com a cara virada para o chão. Bati com um dente no soalho de cimento e parti-lhe um bocado.

Como se não bastasse, estava a ver a minha vida a andar para trás no Hattrick. A minha equipa apanhou excesso de confiança por o jogo ser com o último classificado e quando fui consultar o jogo já perdia por 0-2. Na segunda parte lá consegui dar a volta e vencer por 3-2 mas não me livrei do susto.

Em suma, não é Sexta-feira 13 mas isso não significa que se tenha mesmo um dia para esquecer.

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