Thursday, March 27, 2008

Um agitado despertar




Acordei sobressaltada! Não sabia que horas eram. Estava anormalmente de dia e eu ainda não tinha ouvido o despertador. Depois lembrei-me que era quarta-feira e que acordava mais tarde. Fiquei mais descansada.

Algo me tinha acordado. Algum barulho. Mas que se passou? Havia ali um ambiente estranho. Coloquei-me alerta. Andariam a assaltar? Pareceu-me ter ouvido um estrondo.

A campainha da porta da entrada do prédio atroou os ares em sinal de alarme. Mau!!! Voltaram a tocar ainda com mais força. Depois já era aos murros à porta. Que raio!

Ergui a cabeça. Estava intrigada com o que já se passava por ali àquela hora da manhã. De repente...

Ouviu-se o barulho inconfundível de vidros a partir. Alguém tinha pregado um monumental pontapé no vidro da porta da entrada. Seriam assaltantes? Depois não se ouviu mais nada.

Quando saí à rua, era bem visível o estrago na porta (ver fotos). Tive de sair com cuidado para não pisar nenhum vidro. Foi sem saber o que se tinha passado que saí para mais um dia de trabalho.

À noite a minha senhoria contou-me o que se passou. Alguém teve a péssima ideia de trancar a porta da entrada do prédio. Não o devia ter feito porque nem todas as pessoas que ali moram têm os mesmos horários de entrada e de saída. Um morador ia a chegar a casa de manhã, viu a porta fechada, queria entrar e não teve outro remédio senão partir o vidro.

No dia seguinte, como irão ver no texto a seguir, iria eu própria dar graças a Deus de o vidro estar partido. Queria sair e a porta estava outra vez trancada. Só mesmo a estoiro é que essa gente vai lá.

A manhã era de Sol e Céu azul. Se não fosse algum frio que se fazia sentir, estaríamos na presença de um belo dia de Primavera que agora começava.

Depois da consulta na ACAPO, eis que eu estava de volta ao meu trabalho. Na paragem, como irão ver mais adiante, havia umas aves raras...

Por falar em autocarros, ontem aconteceu uma cena que eu me esqueci de contar. O autocarro travou e a minha mochila foi ao chão. Eu pensei que tinha estragado o meu leitor de mp3.

Tal como aconteceu ontem, despachei-me também hoje. Porém a Piscina haveria de encerrar.

Houve uma amiga minha que me ligou. Como estávamos encerrados, tive um pouco de tempo para falar com ela.

Valeu a pena tanto sacrifício. Tirei 19.3 no teste. Como estou feliz!

A aula foi dedicada a todas as rotinas de comprar bilhetes de comboio e autocarro. Como me iria ser útil aquela aula! Neste dia eu mal imaginava.

Era uma noite em que fazia imenso frio. Parecia uma noite de Dezembro. Não fiz mais nada. Enfiei-me na cama.

Situação do dia:
Na paragem do autocarro estavam apenas duas mulheres já com uma certa idade. Falavam sobre as suas vidinhas. Uma delas trazia, imagine-se, uma ninhada de pitos. Por acaso acho que ela ia apanhar o autocarro 9. Como ia ser animada a viagem! Eu é que não ia nesse autocarro. Tinha de apanhar o 7. Infelizmente! Dava tudo para ir naquele autocarro e ver como tinha sido a viagem dos pitos. Não sei se foi a mesma criatura também na paragem a ligar para o número errado e a não querer que lhe dessem o número certo. Como é teimosa a mulherzinha!

Bacorada do dia:
“Dank you!” (É o que faz ser poliglota.)

No comments: