Monday, March 17, 2008

São assim os sonhos



Não houve luz naquela noite, mas houve sonhos com fartura. Deixem estar que o meu subconsciente de imediato tratou de arranjar um motivo para a falta de luz.

Comecemos com uma situação de festa na minha terra. É um tema recorrente nos meus sonhos. Não sei por que razão isso acontece mas...Desta vez queria ir ao arraial e não tinha companhia. Os meus pais não me deixavam ir sozinha. Estava bastante triste ao ver a possibilidade de ficar em casa.

A música que mais tocava nos arraiais era um novo sucesso cantado pelo...Raul Solnado. Enfim...só mesmo em sonhos.

E afinal por que é que faltou a luz? Querem mesmo saber? Ora bem, a energia eléctrica tinha sido cortada por causa de...um sismo. Mas nem se pense que foi um sismo ligeiro. O tremor de terra chegou a atingir uma intensidade elevada. Eu não havia sentido nada. Eu em matéria destas coisas sou mesmo uma insensível.

A minha irmã estava em nossa casa e diz que morreu de medo do sismo. Eu disse que nem dei por nada.

Por falar em minha casa, é aí que se passa o próximo acto deste sonho. A minha mãe e a minha madrinha haviam feito as pazes e tomavam chá e bolachinhas em amena cavaqueira.

Agora a cena é outra e é bastante cómica. Ia enviar uma carta para um daqueles programas que costumam preencher as tardes televisivas. Quem apresentava esse programa era José Carlos Malato. A minha mãe começou a disparatar comigo por causa disso. Eu ia dizendo que o motivo pelo qual eu escrevi para lá prendia-se com um pedido de ajuda para adquirir uma impressora Braille para a ACAPO.

Apanho-me agora a realizar uma estranha competição. O meu adversário era uma criatura bem divertida e estranha. Era toda negra e eu corria atrás dela sem a conseguir apanhar. Ela sempre arranjava maneira de me fugir.

A certa altura, agarrei-a pelo seu rabo fino. Ela voltou a escapar-me. Corri novamente atrás dela mas tropecei e caí. Muito chateada peguei numa bola, espetei-lhe um morteiro e ela embateu com estrondo numa tabela de Básquete. Foi nessa altura que o despertador tocou. Despertava para a realidade.

A manhã estava algo fria, porém o Céu apresentava-se azul e o Sol já brilhava.

De manhã o ambiente esteve calmo demais na Piscina. Pouca gente marcou presença.

Vá lá! É de admirar. O autocarro veio cedo. Foi por uma fracção de segundo que não apanhei fila na cantina. Quando os alunos saíram já eu estava bem na frente.

Independentemente da peripécia que mais adiante passo a contar, acabei por chegar bem cedo. Como estava contente por isso!

Como sempre acontece, estou também com um olho nas notícias. Na Rússia há só desgraças! Houve uma explosão numa mina de carvão na Sibéria e um violento incêndio num lar d idosos.

No início daquela tarde até se tiraram algumas senhas.

O treino naquele dia iria ser à base de piques para treinar a velocidade que é agora o meu ponto fraco. Apesar do imenso frio que se fez sentir e que não é aconselhável para este tipo de treinos, acabei por cumprir e fazer vinte piques. Antes aqueci durante quinze minutos e depois dos piques fiz alguns alongamentos. O apronto durou uma hora e dez minutos.

Tal como eu previa, os meus chinelos acabaram por aparecer algures entre o balneário masculino e o feminino. Isto levou-me a depreender que as coisas sempre se passaram como eu imaginei. (Ver texto “Não posso fazer milagres mas...”)

A notícia que marcou a actualidade desportiva deste dia foi uma entrevista dada a um jornal flamengo pelo guarda-redes da Bélgica. Segundo essa ave rara (não tem outro nome) os colegas devem lesionar Cristiano Ronaldo, se possível logo aos dois minutos de jogo. Para que é que essa criatura abriu a boca? Cheira-me que este blog ganhou mais um amigo. Aguardem!

Situação do dia:
O almoço na cantina foi esparguete à bolonhesa com muito molho. Ia com o tabuleiro tão inclinado que o molho acabou por escorrer para as calças. Só quando acabei de comer é que reparei. Imediatamente me dirigi à casa de banho e logo fui molhar as nódoas (ver foto). Já não tinha tempo de mudar de roupa. Acabei por ir para o trabalho com as calças todas molhadas.

Bacorada do dia:
“Então tiraram-lhe o sangue para tirar o ADSL”. (ADN)

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