Sunday, April 22, 2007

Suplente ou sobresselente


“Tenho de começar a trazer uma bateria sobresselente.”Esta frase proferida pelo nosso colega antes de sair rumo a Aveiro causou um estranho problema da Língua Portuguesa.

A palavra “sobresselente” existirá ou trata-se simplesmente de uma criação popular para designar algo que é suplente? E como é que isso se escreverá? Um mar de dúvidas.

Os nossos computadores são muito antigos e o Windows ainda é o 98, equipado com Microsoft Word 97. A correcção automática não dava resultado, apesar de termos tentado escrever a palavra de todas as maneiras possíveis e imaginárias.

A dúvida persistiu até ao dia em que eu vi essa palavra escrita num livro dos muitos que eu leio sobre…templários.

Consultando agora um dicionário on-line para efeitos de escrever este texto, pode-se dizer que a palavra “sobresselente” existe mesmo e quer dizer exactamente: suplementar; que é próprio para suprir faltas; aquilo que sobressai, que sobra ou que supre uma falta.

E qual “Cuidado Com a Língua” aqui se desfez mais uma dúvida. Dizer Que se tem de passar a trazer uma bateria sobresselente está, afinal, correcto. Outra coisa não poderia deixar de ser partindo de alguém que lê muito.

Estávamos a viver, provavelmente, o dia mais frio do ano até àquela data. Das torneiras da casa de banho nem pingava. Na rua e na ACAPO, as baixas temperaturas passavam, obviamente, a ser tema de conversa. Aquecedores precisavam-se!

Com frio ou com calor, as aulas tinham de decorrer. Excepcionalmente, os nossos colegas que chegam mais tarde por terem de vir de Aveiro chegaram primeiro que os restantes. Eu já estava no interior daquela sala.

As Técnicas de Procura de Emprego ocuparam a nossa manhã. À tarde teríamos Informática. Já lá vamos.

Na cantina parece que partiram ou deitaram abaixo qualquer coisa que fez bastante barulho. Outro som que se fazia ouvir na Escola era o de belas melodias de Natal bem conhecidas.

Por mim também passou o INEM a velocidade estonteante e com bastante alarido. Alguém estava em grandes apuros, certamente.

Em apuros ficou quem teve de passar (ou tentar passar) pelos dois veículos que estavam onde estorvavam profundamente. Todos os meus colegas que lá passaram se queixaram deles. Eu também lá passei e vi que aquilo estava um caos. Tínhamos de sair do passeio para podermos passar. E se vinha um carro e nos atropelava. Os donos dos dois popós ilustrados nesta foto pagariam, certamente, todas as despesas. Incluindo as do funeral da pessoa que tivesse a fatalidade de ser atropelada mortalmente ao ser colhida por um carro ao circular no meio da estrada por o passeio estar obstruído.

Em apuros também fiquei eu ao executar a difícil e delicada tarefa de colocar tampas plásticas num garrafão para o efeito. Muitas não atingiram o alvo e rolaram por todo o lado. Toupeira dum raio!

Depois das aulas fui treinar como habitualmente. Nem me comparava ao que estava na véspera! É incrível como uma pessoa pode estar tão mal num dia e tão bem no outro. È que nem me comparava. Para aquela sessão estavam agendadas séries de 150 metros que seriam precedidas de cinco voltas de aquecimento e alguns alongamentos. Os tempos registados foram os seguintes:

1. 35.65
2. 34.24
3. 35.15
4. 35.85
5. 33.55
6. 33.85

Depois de uns relaxantes alongamentos, fui para casa descansar. Dizia eu que ia descansar. Não percam o próximo texto!


Situação do dia:
Como já referi, à tarde houve Informática. Os nossos colegas de Aveiro saem um pouco mais cedo por terem de apanhar o transporte. O meu colega usa um despertador para lhe indicar a hora precisa a que deve sair. Nessa tarde, houve a coincidência de o relógio tocar ao mesmo tempo do telemóvel de uma outra colega. A melodia provocada pelas duas coisas a tocar em simultâneo era bastante cómica. Como se isso não bastasse, o meu colega ainda pregou uma potente joelhada ma mesa quando ia a sair.

Bacorada do dia:
“Quando o empregador despide o trabalhador por justa caja…” (Nota-se que ele tem ido ás aulas de Espanhol.)

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