Wednesday, April 11, 2007

Andamos passados...e nada se passa

Como referi no texto anterior, esta situação de virmos para as aulas e ficarmos sem fazer nada na sala de multimédia está a tornar-se insuportável. Há colegas que se deslocam dezenas de quilómetros para virem às aulas que decorrem da maneira que se sabe. Ainda por cima são as pessoas que estão à espera de luz verde (que não surge) para efectuarem os já prometidos estágios perto do local onde residem.

De facto o curso foi mal planeado e o horário foi mal distribuído nesta última fase. Já nada temos a fazer nas salas de aulas e, a juntar a isso, os formadores têm a outra turma para dar aulas e não podem prestar-nos atenção. O material não chega para as duas turmas. Temos de ir para a sala de multimédia que deveria estar reservada para as pessoas que chegam de fora e querem usar os computadores.

Os computadores não são grande coisa, das máquinas Braille é melhor nem falar. Depois é essa indecisão. Dá a impressão que nos estão a esconder alguns factos. Ninguém sabe o futuro numa altura de decisões. Há pessoas que até poderão perder empregos certos caso as coisas continuem neste ponto em que muito se reúne e pouco se decide.

Diz-se que é com os erros que se aprende. Aqui está mais que claro que as soluções passam por alargar o período de experimentações para quatro semanas em vez de três. Ora as experimentações são três com três semanas cada. No final passamos mais três semanas a secar porque é humanamente e materialmente impossível estarmos ali. Se passássemos mais uma semana em cada local de experimentação seriam abolidas estas três semanas em que é inútil estarmos ali só para cumprir calendário. Quatro semanas em cada local de experimentação seria óptimo.

Igualmente uma boa solução seria a inclusão de mais uma experimentação. Isso permitiria adquirirmos mais experiência num outro local diferente. Essa rotatividade acabaria por nos dar mais indicações de como são os diferentes contextos laborais.

O mal este ano está feito e não é remediado. Quando nos dizem que vai haver uma reunião, passamo-nos. O coração fica apertado e tememos pelas respostas que nos vão dar. Ninguém ainda sabe o que se vai passar a partir de Janeiro e isso inquieta-nos. O ambiente está tenso. Por mais que expliquem as coisas, menos percebemos. Eu falo por mim. Tenho a sensação que algo de complicado se está a passar e que nos está a ser ocultado através de todo aquele discurso contraditório e confuso. Começo a ficar preocupada com tudo isto. Estou mesmo passada!

Disseram que iam arranjar uma solução dando aulas de apoio a quem mais precisa. Mas como se os formadores estão todos ocupados e se há as famigeradas reuniões a toda a hora? E as salas? E o material? Esperar para ver.

Esta situação nem em sonhos me larga. Sonhei que estava bastante chateada porque me colocaram a estagiar num supermercado ou em algo do género. Eu não estava a gostar mesmo nada de lá estar. Não sei a razão.

Sonhei igualmente com o Frank Kwanten, mas também não me lembro do contexto do sonho.

A chuva regressou naquela manhã. Antes hoje que amanhã nas provas. Não gosto de fazer provas de velocidade pura com a pista molhada. Ainda mais isso para me chatear. Como se eu já não andasse chateada com todas estas coisas!

Andamos realmente insuportáveis. Um colega meu trazia um instrumental para uma música para apresentar também na Festa de Natal. Fui aos arames porque me tinham dito que já não havia vaga para mais nada. Então não havia vaga para mim e havia para eles? Como é? Desde Outubro que ando a pedir para fazer aquele meu número. Uma outra colega colocou-se do meu lado e deu-me razão. Depois sempre foram dizendo que ainda não tinham dito nada e que era uma surpresa. Mesmo assim...Depois sempre foi dizendo que já não apresentava a canção. Por mim até podia apresentar, mas havia barulho e do bom se a canção entrasse e o meu número não. Iam ver.

Irão ver mais adiante como foi tudo resolvido. Eles é que desistiram da canção, mesmo sabendo que haveria outra festa que, inicialmente, estava marcada para dia 29 de Dezembro. Depois nem aí apresentaram a canção. Foi por causa de mim? Já não havia crise. Só havia problemas no caso de terem aceite o número deles e não terem aceite o meu que eu tinha apresentado em primeiro. As coisas são assim. Se há coisa com que eu não pactuo é com injustiças e com tratamento desigual. A mim é a pior coisa que podem fazer. Eu passo-me com esse tipo de coisas. Sou assim e mais nada. Foi por esse tipo de situações que...

Adiante. Decorreu um ensaio da Zorba para aliviar o stress depois daquela reunião que nos deixou piores do que estávamos.

Como estava a chover e era véspera da abertura oficial da época, fiquei a fazer um treino ligeiro de bicicleta que demorou menos que o previsto porque o meu colega também queria fazer um treino semelhante e a bicicleta é só uma.

Fui para casa. Pensava que o Braga jogava também para a Taça UEFA. Enganei-me.

Havia que descansar. Estava lançada a contagem decrescente para a abertura da época desportiva 2006/07.

Bacorada do dia:
“Isto é um módulo que inicia no final do curso.” (Eu diria que dura ainda depois de o curso já ter acabado.)

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