Tuesday, April 17, 2007

Estive tão mal ontem, devia ter ficado na cama mas...venci

Já aqui narrei a história de Ryder Hesjedal que desistiu num dia lindo de Sol, em que se sentia bem e em que tinha todas as condições para fazer a prova da sua vida. Na altura referi que o contrário também acontece. Pois bem, aqui está um exemplo vindo de um ciclista da minha equipa que conseguiu vencer as adversidades e logrou triunfar mesmo.

Sven Nys é um dos ciclistas da Rabobank com mais triunfos na sua carreira. Cada um deles terá, certamente, uma história por detrás. Nenhuma prova é igual e as circunstâncias em que decorre cada evento diferem.

Desta vez o atleta belga afirmou ter conseguido tal triunfo doente. No dia anterior, Sven Nys não sabia se estaria ou não em condições de alinhar. Passara todo o dia de cama mas o seu espírito lutador fez com que, mesmo debilitado se apresentasse no local de partida.

A instintiva vontade de vencer que lhe está no sangue depressa o fez esquecer dos seus problemas de saúde e catapultou-o para a imprevisível vitória conseguida sobre os atletas da Fidea. Bem feito! É para eles aprenderem! Eles deviam estar em perfeitas condições de saúde- o que valoriza ainda mais o feito do nosso campeão. Embrulhem!

Ah! Como Sven Nys venceu nessas condições e tantos atletas daquela equipa nada puderam fazer desta vez, devem andar à procura de um bruxo novo. E o professor Alexandrino que se andava a oferecer a todos os clubes de Futebol. Que vá bater à porta da Fidea que eles parece que gostam dessas coisas.

Outro ciclista em destaque e que, de certa forma, também representa a Rabobank, foi Theo Bos. O ciclista holandês bateu em Moscovo o recorde do mundo de 200 metros em pista. O anterior máximo era de 9.865. Theo Bos conseguiu fazer os tais 200 metros em apenas 9.772.

Estava Sol, mas o frio começa a fazer das suas. Na companhia do gato Mong (até me estava a admirar de ele estar ali) passei aquela tarde à lareira. Apesar de estar menos atenta, pude reparar em duas coisas: a primeira foi a contestação com que alguns agentes desportivos receberam a paragem no Campeonato que ira decorrer a partir desta jornada. A segunda coisa foi o facto de eu ter reparado que os brasileiros naturalizados que aspiram a representar Portugal chegam a roçar o ridículo quando começam a falar com sotaque português. Depois de Deco, agora é Pepe que começa a aderir a essa mania.

Dentro das quatro linhas também houve Futebol, mas nada de relevante se passou que mereça um sábio destaque neste espaço.

Esta é a última semana que estamos a ter aulas na ACAPO. O momento alto foi o meu número na festa de despedida. Haveria também de haver Futebol e a salvação de uma noite que poderia ter sido agitada.

Situação do dia:
Um cunhado da minha vizinha faleceu. Nas suas cerimónias fúnebres não passou despercebido certo adereço pouco apropriado para tal ocasião, envergado por uma criatura da minha terra. A mesma artista que, aquando da morte da minha avó, andou a apanhar flores de tojo nos pinhais e disse que eram para nós lhe oferecermos, foi para aquele funeral com um chapéu enterrado na cabeça. O referido objecto de enfiar na cabeça estava sujo e desgasto. Ela anda sempre com aquilo. Ah! Já que eu estou a falar desta personagem típica da minha terra, não resisto a contar esta história deliciosa. Há cerca de dez anos atrás, pelo Carnaval, mascarrei-me e fui pelo lugar fora para aterrorizar os habitantes da minha terra. Enfiei uns lençóis que me chegavam aos pés, espetei uns óculos bem escuros e pintei a cara de vermelho. Ninguém me conheceu. Bati em portas, pontapeei portões e desloquei objectos. Como sempre, essa mulher estava à janela de casa a observar o ambiente. Eu passei lá. Ela não me conheceu. Melhor ainda, pensou que era a minha irmã. Boa! Ela perguntou-me a mim por mim. Se eu estava em casa. Eu tive de fugir dali à pressa para não morrer a rir. Ainda hoje me rio ao recordar aquela cena.

Bacorada do dia:
“Curso terminalizante” (Que não nos deve levar a lado nenhum!)

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