Sonhei que tinha ido viver ou estava temporariamente interna numa qualquer instituição para ter formação de qualquer coisa.
Estava apreensiva porque já sabia que não me iria dar bem por lá devido ao facto de ser uma instituição habitada por mulheres e eu não tenho muito que conversar nessas circunstâncias porque os meus interesses são bem diferentes.
Chegou-se a hora de reunir todas as internas num refeitório de paredes nuas e brancas. As mesas eram também brancas e exibiam toalhas de papel.
Como era de esperar, fiquei no meu canto a ouvir conversas que não me diziam nada. Iria certamente passar ali dias difíceis e solitários e poucas oportunidades teria de estar sozinha, refugiando-me nas minhas coisas e naquilo que realmente me interessa.
Nisto uma jovem baixinha, aparentando ter cerca de dezasseis anos e com cabelos castanhos claros compridos, apanhados num rabo de cavalo, falou em algo que imediatamente me despertou os sentidos.
Ela tinha mencionado que por ali algures havia um ginásio com máquinas que podia ser usado pelas utentes. Tinha inclusive uma passadeira de corrida que se podia usar e ela era grande apreciadora de corrida e caminhada.
Imediatamente me cheguei mais perto dela e perguntei-lhe quando é que ela ia lá. Ela foi dizendo que tencionava ir logo no fim das aulas.
Chegou-se o tão desejado momento em que me encontraria com a minha amiga de ocasião. Resta dizer que os locais de aula eram num bloco separado de onde residíamos. Era ali também que se situava o tal ginásio. Tínhamos obrigatoriamente de subir e descer escadas de pedra no exterior.
Mas já se sabe que nos sonhos por vezes ando muito devagar, sobretudo quando me quero despachar. A escada por acaso até era a subir mas havia muita gente e a minha amiga sumia-se por entre a multidão. Tinha de a apanhar mas estava a ser difícil subir aqueles degraus e ao mesmo tempo localiza-la.
Acordei sem saber se a tinha ou não alcançado.
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