Volto a ler um dos primeiros livros do escritor russo Fiodor Dostoievski.
Desta vez ele narra a história de dois amigos inseparáveis. Um deles apaixona-se mas tem medo que tanta felicidade venha a desembocar numa enorme tristeza. Assim sendo, este homem fraco de espírito, por assim dizer, fica tão inebriado pela paixão que negligencia as suas tarefas profissionais e isso faz com que ele entre em pânico e comece a pensar logo que lhe acontece o pior caso não entregue os trabalhos que lhe destinaram.
Isso acaba por o levar à loucura. Por arrasto e empatia, o seu amigo, outrora sociável e alegre, adota aquele espírito melancólico e débil.
Ainda há dias li algo sobre o facto de os nossos amigos influenciarem o nosso comportamento. Se eles estão felizes, também estamos felizes, se eles estão revoltados e agressivos, nós temos tendência para nos tornarmos agressivos e se eles enlouquecem e se passam positivamente, é natural que nos sintamos estranhos e também beiremos o estado de loucura.
em suma, a felicidade contagia mas a tristeza pode contagiar muito mais.
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