Thursday, September 01, 2016

“À Volta Da Volta” (impressões pessoais)

Nas férias querem-se leituras descontraídas e foi isso que eu fiz agora. Já tinha levado este livro para a praia em julho mas acabei depois por não o terminar.

Esta obra é uma coleção de histórias curiosas da Volta a Portugal em Bicicleta desde a primeira edição até 2011. São pequenas crónicas de factos curiosos que aconteceram ao longo dos tempos e que também refletem bem a evolução do Ciclismo com o decorrer dos anos.

Gostei imenso daquele crónica em que um ciclista correu de pantufas e de outra quando ofereceram uma porca gorda numa certa localidade a um ciclista que havia sido o primeiro a por lá passar. Desconhecia que também haviam municípios a oferecer prémios para os últimos classificados.

Desde muito pequena que sigo a Volta a Portugal. Nos últimos anos não tenho acompanhado muito porque calha quando estou a trabalhar. Em 2013 estava de férias e até fui a Oliveira do Bairro ver a chegada de uma etapa. Também em 1999 houve uma chegada de etapa em Águeda e eu também lá estava. Havia ali uma alminha que não nutria muita simpatia por mim (nem eu por ela) e correu-me do estúdio de rádio para fora. Não me queria lá. Então andei pela rua todo o dia. Foi quanto eu fiz bem.

Lembro-me de assistir à Volta a Portugal pela televisão. Quando eu estudava, estava sempre de férias e dava para ver. Lembro-me de uma ocasião em que estava a dar a Volta na televisão e, de repente, vinha um boi castanho e lustroso pela estrada fora. Atrás dele, empunhando uma vara enorme, vinha um senhor muito baixo e barrigudo com ar furioso, era mesmo o Zé Povinho. Já não me lembro se o boi seguia na mesma direção dos ciclistas, se vinha em sentido contrário.

também me lembro de alguns ciclistas irem muitas vezes bater em carros que estavam quietinhos estacionados algures. Amigos, os veículos já ali estavam.

Lembro-me ainda de algumas cenas de pugilato que são narradas neste livro, especialmente quando envolviam ciclistas italianos, espanhóis e portugueses. Também me lembro de terem oferecido em Paços de Ferreira uma cama a um ciclista polaco. Eu questionava como iria ele fazer chegar a cama à Polónia.

A Volta a Portugal é sempre um evento que prende, mesmo quem não gosta de Ciclismo.

Continuo com a literatura nacional mas agora vou para a ficção.

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