Monday, February 11, 2013

Partidas de Carnaval do meu subconsciente

Que trapalhada esta! Vamos a ver se a gente se entende, o que é difícil.

Sonhei que saímos de Coimbra, saliente-se, de autocarro para mais uma caminhada. Estava a amanhecer e uma parte do Céu estava de uma tonalidade rosa a anunciar o nascer do dia enquanto que outra ainda se mantinha escura.

Andámos alguns quilómetros até chegarmos…a Caneças. Percorremos mais umas ruas, passámos perto da Rodoviária de Coimbra e chegámos…a Famões. Eu não conhecia aquelas ruas e as pessoas que estavam comigo também não. Repare-se, nós passámos por detrás da paragem onde se apanha o Catorze, contornámos uma rotunda e metêmo-nos por umas ruelas. Como foi possível termos andado tanto. Já era quase dia entretanto.

Um edifício enorme e cinzento dominava a paisagem. Toda a gente gritou em coro que aquilo era…o hospital de Famões. Não sabia que lá havia um. Não deve haver se calhar.

Chegámos ao nosso destino. O autocarro deixou-nos à entrada de um trilho completamente enlameado. Estava mesmo impraticável, escorregadio e pegajoso. Situava-se…perto de Condeixa. Ainda se conseguem lembrar de onde estávamos? Outra coisa, onde já se viu o autocarro nos deixar mesmo à entrada dos trilhos? Não queríamos mais nada? Não?

Percorríamos uma zona de pinhal. Eu ficava sempre para trás. Já ia cansada. Nos sonhos de corrida ou de caminhada, eu fico sempre para trás, com as pernas presas e a ofegar.

Acabei a caminhada muito atrás e um amigo meu já se encontrava à minha espera. No banco de trás seguiam o meu vizinho e o filho que entretanto tinham ido não sei para onde. Nós esperámos por eles.

O nosso destino foi uma rádio onde trabalhava uma colega minha que por acaso não tem nada a ver com esse universo. Ela fazia um programa de música portuguesa (a mesma que passava na M80 enquanto eu sonhava). Ela deve-me ter visto e logo falou em mim em directo. Chamei-lhe Cristina mas ela não se chama assim. Devo-a ter confundido com alguém.

Eu queria-lhe fazer umas perguntas muito indiscretas porque circulava a informação de que ela havia tido um caso…com uma baleia marinha, como se houvessem baleias terrestres. Eu achei a história muito interessante e queria escrever algo sobre ela. Daria um belo conto ou mesmo um livro inteiro.

Acordei e centrei-me na música que passava na radio. Já chegava de tanto disparate.

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