Tuesday, November 27, 2012

Sem ter a que me agarrar

Sábado de manhã. A chuva é constante. Sabe bem estar na cama...mas não com sonhos destes.

sonho que me encontro na caminhada que iria fazer no dia seguinte. O tempo está escuro ou é quase de noite. Subimos uma rua íngreme. Não vemos o fim à subida. Toda a gente já vai cansada e a andar muito lentamente. Eu vou olhando para vislumbrar também o fim do calvário.

Saimos da estrada. Vamos dar a uma espécie de escada tosca com uns degraus irregulares e muito altos. Estavam também perigosamente escorregadios. No cimo, para complicar ainda mais as coisas, havia uma plataforma de madeira muito estreita e escorregadia.

subi a medo os degraus mas fiquei aterrorizada logo a seguir. Subia-se os degraus e a plataforma de madeira escorrregadia era muito estreita. Pareia quase uma trave olimpica das de Ginástica. Quer-se dizer, nós subíamos, o último degrau era essa tal plataforma de madeira que induzia em erro. Um pé em falso e cairíamos de uma altura de cerca de dez metros para o vazio.

Foi isso mesmo que me aconteceu quando coloquei os pés na madeira. Desequilibrei-me e fiquei apenas pendurada por um braço à plataforma escorregadia. O abismo verde e cruel aguardava-me lá em baixo. Eu chorava porque esperava o pior e não via quem me tirasse dali. o meui equilíbrio era muito percário e sentia cada vez mais os meus braços e o meu corpo a ecorregarem.

Acordei. Fui ver o mail. Da lista para a caminhada não constava o meu nome. Ainda percorri a lista umas três vezes para verificar melhor. Estava muito pouca gente inscrita.

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