Friday, November 23, 2012

Procurando

Sonhei que tinha ido numa excrusão a Évora. Era um daqueles passeios que se organizam na minha terra e em que quase metade da aldeia vai.

Nesse dia toda a minha família foi . Era uma oportunidade de sair de casa. Isso só acontecia quando éramos crianças. Aí é que toda a gente saía de casa. Agora isso não acontece.

Parámos num local para comprar qualquer coisa. Era num mercado. O autocarro era daqueles que tinha dois andares. Eu saí e, à primeira, achei o meu lugar onde tinha as minhas coisas. É assim, deixando algo, que eu consigo encontrar depois o meu lugar.

Andei às voltas depois num e noutro andar do autocarro à procura das coisas que tinha deixado (um casaco e uma mochila). Não encontrava. Já estavva a ferver de nervos e respondia de forma intempestiva a quem para mim falava. A camioneta iria arrancar dali a nada, eu queria ir às compras e não podia por causa de não saber das minhas coisas.

Agora o sonho passa-se em minha casa. Estava no meu quarto quando desconhecidos que trabalhavam na vinha em frente abriram a janela do meu quarto (na realidade até nem abre com tanta coisa lá encostada). O objectivo era assaltar.

Num Domingo à tarde, estava sol e algum calor. Apetecia-me fazer uma caminhada longa mas não podia ir a pé para cima por haver por aí ladrões, tarados e toda a espécie de gente pouco desejável. Ora bem, quando está escrito que as coisas têm que acontecer, acontecem mesmo. Se não vamos para a rua e encontramos os bandidos, eis que eles próprios vão a nossas casas.

Passou-se assim: estava um belo dia, uma bela tarde de Domingo. A minha mãe colocou toda a bicharada na rua (cães, cabras...). Os animais fugiram desalmadamente e a minha mãe ficou sem saber o que fazer.

Vindo das terras, um jovem negro ofereceu-se para recuperar os animais e...conseguiu. A minha mãe mandou-o entrar para lhe oferecer qualquer coisa como forma de agradecimento, mas ele já tinha entrado pela outra porta e se enfiado em nossa casa, em qualquer divisão lá dentro, vá-se lá saber onde e com que propósitos.

Acordei quando se procurava o intruso por toda a casa.

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