Monday, March 05, 2012

Problemas a mais para resolver numa noite só

Acordei sobressaltada às quatro menos um quarto da madrugada porque acordei a meio de um sonho que passo a relatar mais à frente. Resumindo, foi uma noite bem agitada em termos de sonhos. À hora que acordei já muito havia para contar e a saga prosseguiu ainda.

Comecei por sonhar com o meu cronómetro que apresentava estranhamente os números sumidos da parte de cima. Era estranho e algo intrigante. Uma colega minha veio visitar-me e dizia que tal fenómeno se devia a um qualquer mau contacto entre o cronómetro e…o rádio. Eu dizia que talvez fosse a pilha gasta mas, quando me afastava realmente um pouco mais do rádio, o cronómetro voltava a ter os números visíveis.

Agora o sonho passa-se nas imediações da igreja da Moita onde eu estava com a minha irmã e com mais alguém. Estava ali afixado um anúncio de um funeral que iria haver dali a minutos. Na foto, a falecida apresentava-se de traje académico e já eram visíveis várias pessoas que também se apresentavam assim vestidas. Pensei que a defunta fosse uma jovem mas afinal já havia nascido em 1962. As cerimónias iam começar dentro da igreja. Ao contrário do que acontece em outros funerais, ali cantava-se e tocava-se. Os cânticos até eram agradáveis e de foro religioso.

Era Inverno, apesar de ter estado uma bela tarde de sol e Céu azul, agora anoitecia bem depressa. Quando passava junto ao lar da Moita, naquele cruzamento, vinham dois veículos com os faróis no máximo que me encandearam. Tive de recuar para não levar com nenhum deles em cima. Um deles também se desviou de mim. Uma voz feminina bem esganiçada gritou-me furiosa:
- “Se tornas a assustar os meus cães, eu nem sei o que te faço!”

Corri pela ladeira acima mas ela perseguiu-me. Corria extremamente rápido e cada vez se aproximava mais de mim. Já estava escuro como breu e eu sentia-a aproximar-se cada vez mais. Resignei-me. Já estava cansada de correr. Preparava-me para a enfrentar.

Ela chegou perto de mim e continuou a discussão. Eu argumentei que tinha de fugir de dois carros. Ela compreendeu e, passados alguns minutos, já conversava comigo animadamente. Disse-me que era a Iola e que eu a conhecia. Não conheço realmente ninguém com esse nome.

Ainda andei mais um pouco na escuridão mas o meu pai veio ao meu encontro e levou-me para casa onde na televisão passava uma reportagem sobre uma estranha gripe que paralisava e podia mesmo matar os pacientes.

Num dia à tarde, preparava-me para ir com a minha mãe novamente à Moita. Apesar de se queixar de problemas de saúde, a minha mãe ia bem mais à frente do que eu mas parou em casa da minha vizinha queixando-se novamente do cansaço extremo e da falta de força. Tentava apanhar a gata da minha vizinha sem o conseguir. Vi a minha imagem no espelho retrovisor de velhas motorizadas. Aqueles espelhos estavam sujos. Mal dava para ver fosse o que fosse.

Também observava com agrado os músculos das minhas pernas que eram novamente bem definidos e apresentavam um ar saudável. Tal facto se devia às caminhadas.

Acordei quando o despertador tocou com a sensação de pouco ter descansado.

No comments: