Wednesday, March 28, 2012

“O Assassino Inglês” (impressões pessoais)

Antes de mais, quero pedir desculpa pelo fato e este post não vir acompanhado pela foto do livro que habitualmente costumo tirar. Estou em casa de férias e não disponho de material para a colocar em suporte digital e assim anexá-la ao texto.

Daniel Silva desta vez transporta-nos até à temática das pilhagens feitas pelos nazis durante a Segunda Guerra Mundial e o papel da Suíça na receptação de obras de arte e outros objectos de valor confiscados aos judeus. Este é o ponto e partida para mais uma empolgante aventura protagonizada por Gabriel Allon.

Um velho banqueiro estava no fim da vida e queria-se redimir dos seus pecados cometidos num passado longínquo devolvendo aos judeus as obras que lhes pertenciam e que estavam na sua posse como forma de pagamento dos nazis por serviços prestados enquanto banqueiro. Um grupo de banqueiros liderados também por um velho tentaram a todo o custo impedir os intentos do anterior companheiro e assim nasce o assassínio de Augustus Rolfe.

Sabendo que estava a ser perseguido e em perigo de vida, Rolfe arranja uma artimanha para trazer Gabriel Allon ao seu encontro mas quando este chega, encontra Rolfe já morto e é naturalmente o culpado do crime porque o chefe da Polícia é cúmplice do grupo de malfeitores.

Esta trama também nos leva até à Córsega- terra de mafiosos que vivem paralelamente da vida no campo e da vendetta. É aí que vive o Inglês Christopher Keller que fora treinado em tempos por Gabriel. Ao contrário do que era espectável nesta obra, este Inglês nunca chega a ser um verdadeiro vilão na história, pois acaba por não ter coragem de matar a filha de Rolfe e, ainda por cima, oferece-lhe o amuleto da sorte que costumava trazer.

À excepção do professor suíço que executa em Lyon, este assassino profissional só acaba mesmo por executar bandidos, incluindo o assassino inicial de Rolfe.

O verdadeiro vilão é mesmo o velho cego que comandava tudo e contratava homens para executar os crimes. Mesmo o chefe da Polícia não chega a ser um verdadeiro vilão e não deveria ter sido executado no final pelos capangas do velho banqueiro. Ele salvou Gabriel de uma mote certa e acaba por ser executado em seu lugar. Por mais mal que tenha feito, ele acabou por se arrepender e ajudar Gabriel. Não merecia morrer.

O velho banqueiro acaba por ser executado pelo assassino Keller enquanto nadava na sua piscina. Uma morte merecida. O Inglês que vivia na Córsega no meio de companhias pouco recomendáveis acaba por estar quase a par de Gabriel Allon nesta história.

Lembram-se do “Psicopata Americano” que li há tempos? Pois bem, vamos agora ler outra obra que também tem como protagonista outro yuppie de Wall Street. Vamos ler “A Fogueira Das Vaidades ” de Tom Wolfe.

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